O Cristão genuíno é
também fundamentalista
Num tempo em que se fala em globalização, coalizão, conexão, ecumenismo, sincretismo, etc. ver, na mídia, muçulmanos decapitando pessoas porque professam uma fé diferente da deles nos parece surreal, absurdo. Desde o dia em que os irmãos Isaque, filho de Abraão com a hebreia Sara, e Ismael, filho de Abraão com a egípcia Agar, se separaram nunca mais houve paz entre eles e nem no mundo mais recentemente. Vemos mais fortemente essa questão se revelar na disputa por território entre israelitas e palestinos, na faixa de Gaza. Hebreu e hebreia significa ser da descendência de Héber, descendente de Sem, descendente de Noé. Os egípcios são descendentes de Cão, descendente de Noé. Algumas tribos árabes, descendentes de Ismael também são descendentes de Sem.
Os descendentes de Ismael atualmente
são os árabes e a família de Isaque se tornou o povo israelita, ou seja,
descendentes de Israel, nome dado por Deus a Jacó, filho primogênito de Isaque,
filho de Abraão o pai da fé no Deus único. Também são chamados judeus por causa
de Judá, um dos doze filhos de Israel e nome de uma das doze tribos que
compunha a nação do povo israelita. Os árabes são chamados de islamitas (do
Islã) ou muçulmanos em virtude da fé que professam. Para os descendentes de
Abraão, tanto da parte de Isaque quanto da parte de Ismael se referir a algo ou
alguém como divindade, igualando-se ou assemelhando-se a Deus (Javé para os
israelitas e Alá para os muçulmanos) era abominação punida com a morte pelos
israelitas no passado e pelos muçulmanos até aos dias atuais. São fundamentalistas extremistas.
Os Cristãos são considerados pagãos,
pelos israelitas e pelos muçulmanos, porque adoram “três deuses”, segundo eles,
referindo-se ao culto ao Pai, Filho e Espírito Santo. Os cristãos, por sua vez
consideram esses três seres componentes de um só Deus, o mesmo Deus que é
cultuado pelos descendentes de Abraão. O cristianismo - integrante nas igrejas
Católica Apostólica Romana, Católica Ortodoxa e Protestante (Evangélica) - prega
que como existe a união do elétron, próton e nêutron que formam o átomo existe
união semelhante na Trindade Divina com ênfase central no Pai. Jesus é o Logos
na criação dos mundos, o Espírito Santo é Aquele que vivifica. Os não Cristãos
consideram Jesus Cristo apenas como um profeta de Deus e, contra a adoração a
Ele, praticam atos de violência desmedida. Também os muçulmanos praticam ações violentas
em virtude de questões geográficas (por exemplo, contra os seus primos
israelitas), políticas e a fim de implantar a sua religião no mundo através dos
grupos extremistas Hamas e Estado Islâmico.
Os israelitas ainda esperam o Messias prometido nas
profecias, o enviado, para dirigir o seu povo e não aceitam que Ele já tenha
vindo: Jesus Cristo, o verbo de Deus, o Logos do princípio de toda a criação.
“Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam”, escreveu João, o
discípulo amado. Enquanto os israelitas esperam um messias político, Jesus
falou: “Meu reino não é deste mundo, daqui eu não sou.” O profeta João Batista,
o último levantado por Deus para testemunhar a apresentar O Messias a Israel,
testificou: “A lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus
Cristo.” Ainda assim mataram João Batista e Jesus. Este, antes de ser crucificado,
disse: “Eu vim a este mundo para julgamento, a fim de que os cegos vejam e os
que vêem se tornem cegos.” Mas graciosamente, o Apóstolo Paulo (Saulo de Tarso)
nos explica: “Tendo perdoado todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito
de dívida que era contra nós, que constava nas ordenanças, qual nos era
contrário, removeu-o inteiramente cravando-o na cruz." E acrescenta: "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte."
Os discípulos de Cristo, ou
Cristãos, proliferaram no ocidente, mas foram semeados no oriente, entre os
israelitas ( 11 apóstolos + Saulo de Tarso) Suas testemunhas, povo separado por
Deus para a Sua manifestação aos homens. O Cristão genuíno é de algum modo
fundamentalista porque não cultua nenhuma personalidade, com existência em
carne ou só em espírito ou tradições contrárias aos princípios do Novo
Testamento bíblico. Ele nem é ecumênico. Se o azeite for misturado à água ou à
outra substância perderá a sua essência. O Evangelho que trás um novo pacto com
o homem temente a Deus não pode ser adulterado. Aos que agem de forma contrária
o Cristão genuíno os considera pagãos, infringentes da soberania de Deus como
divindade. Há pessoas assim e muitas.
Que não misturam alho com bugalhos. Não misturam Deus com as coisas do mundo,
principalmente as religiosas preservadas pela mística humana.
Fonte de pesquisas: Escrituras
Sagradas e Wikipédia.
Alberto Magalhães Carneiro, Agente de
Polícia Judiciária da SSP de Sergipe.
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