quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Dois pesos e duas medidas

Justiça condena acusada de matar namorado por ciúme

Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo

O 5º Tribunal do Júri condenou a auxiliar de limpeza M.A.S. a quatro anos de reclusão, em regime aberto, pela prática de homicídio contra R.R. O crime aconteceu no dia 20 de janeiro de 2008, na Rua Turiassu, Perdizes, Zona Oeste da capital.

Segundo a denúncia, a acusada e o ofendido mantinham um relacionamento amoroso e nutriam um sentimento de ciúme recíproco, o que fazia com que recorrentemente entrassem em discussão. No dia dos fatos, movida pelo ciúme, a acusada apoderou-se de uma faca e atingiu o namorado com golpes que foram a causa efetiva de sua morte.

No julgamento ocorrido ontem (28), o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade do delito, afastou a qualificadora de motivo fútil (ciúme) e considerou que a ré cometeu o crime sob o domínio de violenta emoção, após injusta provocação da vítima (homicídio privilegiado).

Em sua decisão condenatória, a juíza Roseleine Belver dos Santos concedeu a M.A.S. o direito de apelar em liberdade, pois não vislumbrou a presença dos requisitos da prisão cautelar.

Site TJ/SE, Quarta - feira, 30 de Novembro de 2011.

COMENTÁRIO DO BLOG: Quando se trata de homem autor de crime passional, acertadamente os tribunais do júri têm condenado à pena mínima de seis anos, às vezes com circunstâncias agravantes que aumentam a pena, quando não condenam por homicídio qualificado. Não se aceitando a tese de violenta emoção. Já quando é a mulher quem tira a vida do companheiro o que tem ocorrido é “passarem a mão na cabeça delas” que historicamente foram oprimidas e/ou agredidas pelos seus companheiros. Isso é justiça? Acham que a violenta emoção é inerente ao homem e, portanto injustificável como tese de defesa e na mulher ela é induzida, por isso justificada? Não entendo direito essa desigualdade de decisões. Não se promove a justiça com dois pesos e duas medidas.

Alberto Magalhães

terça-feira, 8 de novembro de 2011

História de quinze séculos

Olavo de Carvalho 

Desmantelado o Império, as igrejas disseminadas pelo território tornaram-se os sucedâneos da esfrangalhada administração romana. Na confusão geral, enquanto as formas de uma nova época mal se deixavam vislumbrar entre as névoas do provisório, os padres tornaram-se cartorários, ouvidores e alcaides. As sementes da futura aristocracia européia germinaram no campo de batalha, na luta contra o invasor bárbaro. Em cada vila e paróquia, os líderes comunitários que se destacaram no esforço de defesa foram premiados pelo povo com terras, animais e moedas, pela Igreja com títulos de nobreza e a unção legitimadora da sua autoridade. Tornaram-se grandes fazendeiros, e condes, e duques, e príncipes, e reis.

A propriedade agrária não foi nunca o fundamento nem a origem, mas o fruto do seu poder. Poder militar. Poder de uma casta feroz e altiva, enriquecida pela espada e não pelo arado, ciosa de não se misturar às outras, de não se dedicar, portanto nem ao cultivo da inteligência, bom somente para padres e mulheres, nem ao da terra, incumbência de servos e arrendatários, nem ao dos negócios, ocupação de burgueses e judeus.

Durante mais de um milênio governou a Europa pela força das armas, apoiada no tripé da legitimação eclesiástica e cultural, da obediência popular traduzida em trabalho e impostos, do suporte financeiro obtido ou extorquido aos comerciantes e banqueiros nas horas de crise e guerra.

Sua ascensão culmina e seu declínio começa respectivamente com a fundação das monarquias absolutistas e o advento do Estado nacional. Culmina porque essas novas formações encarnam o poder da casta guerreira em estado puro, fonte de si mesmo por delegação direta de Deus, sem a intermediação do sacerdócio, reduzido à condição subalterna de cúmplice forçado e recalcitrante. Mas já é o começo do declínio, porque o monarca absoluto, vindo da aristocracia, dela se destaca e tem de buscar contra ela -- e contra a Igreja -- o apoio do Terceiro Estado, o qual com isso acaba por tornar-se força política independente, capaz de intimidar juntos o rei, o clero e a nobreza.

Se o sistema medieval havia durado dez séculos, o absolutismo não durou mais de três. Menos ainda durará o reinado da burguesia liberal. Um século de liberdade econômica e política é suficiente para tornar alguns capitalistas tão formidavelmente ricos que eles já não querem submeter-se às veleidades do mercado que os enriqueceu. Querem controlá-lo, e os instrumentos para isso são três: o domínio do Estado, para a implantação das políticas estatistas necessárias à eternização do oligopólio; o estímulo aos movimentos socialistas e comunistas que invariavelmente favorecem o crescimento do poder estatal; e a arregimentação de um exército de intelectuais que preparem a opinião pública para dizer adeus às liberdades burguesas e entrar alegremente num mundo de repressão onipresente e obsediante (estendendo-se até aos últimos detalhes da vida privada e da linguagem cotidiana), apresentado como um paraíso adornado ao mesmo tempo com a abundância do capitalismo e a “justiça social” do comunismo. Nesse novo mundo, a liberdade econômica indispensável ao funcionamento do sistema é preservada na estrita medida necessária para que possa subsidiar a extinção da liberdade nos domínios político, social, moral, educacional, cultural e religioso.

Com isso, os megacapitalistas mudam a base mesma do seu poder. Já não se apóiam na riqueza enquanto tal, mas no controle do processo político-social. Controle que, libertando-os da exposição aventurosa às flutuações do mercado, faz deles um poder dinástico durável, uma neo-aristocracia capaz de atravessar incólume as variações da fortuna e a sucessão das gerações, abrigada no castelo-forte do Estado e dos organismos internacionais. Já não são megacapitalistas: são metacapitalistas – a classe que transcendeu o capitalismo e o transformou no único socialismo que algum dia existiu ou existirá: o socialismo dos grão-senhores e dos engenheiros sociais a seu serviço.

Essa nova aristocracia não nasce, como a anterior, do heroísmo militar premiado pelo povo e abençoado pela Igreja. Nasce da premeditação maquiavélica fundada no interesse próprio e, através de um clero postiço de intelectuais subsidiados, se abençoa a si mesma.

Resta saber que tipo de sociedade essa aristocracia auto-inventada poderá criar – e quanto tempo uma estrutura tão obviamente baseada na mentira poderá durar.

Olavo de Carvalho

domingo, 18 de setembro de 2011

A mediação promissora

A proposta da mediação de conflitos é antes de tudo uma proposta pedagógica. Um novo paradigma na intermediação de conflitos. Ela apresenta um procedimento informal ou menos formal, descentralizado. Visa descaracterizar qualquer exercício de poder sobre o outro. O ponto central da audiência deixa de ser as questões alegadas desencadeadoras do conflito, ou seja: uma atitude ou uma omissão, um prejuízo material ou imaterial causado, os interesses contrariados, as diferenças conflitantes.

A figura central desse encontro interpessoal também não é o dirigente da audiência. O ponto central da mediação passa a ser as pessoas envolvidas no conflito a ser tratado. Ou melhor, essas pessoas é que vão ser naturalmente induzidas a se deixarem ser trabalhadas, tratadas como fator essencial no entendimento do conflito, com o intuito delas descobrirem por si mesmas a verdadeira origem, as razões reais de haver sido deflagrado o conflito, chegando à conclusão final das inclinações pessoais que possam possibilitar a geração de determinados conflitos. Visa desfazer as sentenças unilaterais e os sofismas embutidos, restabelecendo a dignidade humana dos litigantes.

Como descreve o ilustre professor Juan Carlos Vezzulla, a mediação não opera de forma impositiva, assistencial ou punitiva, antes o seu modelo de interação subsiste na forma participativa, dialética, cooperativa. Fugindo da superficialidade formal. Dessa maneira visa o esclarecimento, de forma aprofundada, dos conflitos mútuos que gera o conflito central, se propondo a ser o canal restaurador do diálogo, da capacidade das pessoas exporem, de forma proficiente, suas limitações e expectativas, juntas construindo o caminho para a resolução pacífica do litígio. Evitando assim o agravamento e a “judicialização” do conflito.

Alberto Magallhães

domingo, 21 de agosto de 2011

A velocidade da luz


A maior velocidade da luz é atingida enquanto ela se propaga no vácuo: 299.790 quilômetros por segundo. Em qualquer outro meio a velocidade será menor. No ar, a diferença é pequena, mas a velocidade diminui bastante quando a luz passa, por exemplo, para a água ou o vidro. Isso acontece porque a luz interage com a matéria, ou seja, perturba os elétrons que formam suas moléculas. Essa interação pode ser de vários tipos. Um dos mais comuns é o efeito fotoelétrico – quando arranca elétrons dos átomos. A luz pode ainda energizar o elétron e fazer com que ele mude de lugar dentro do átomo.

O ‘corpo a corpo’ da luz com os átomos diminui a sua velocidade, que varia para cada uma das cores. A luz amarela, por exemplo, caminha a 299.700 quilômetros por segundo no ar, 224.242 na água e 197.607 no vidro. Fica mais fácil entender se compararmos o ar com uma quadra de futebol de salão e o outro meio com a grama que o rodeia, a bola tem certa velocidade no campo que é liso e provoca menos atrito. Ao passar para a grama, a bola rola mais devagar.

 
Autor: Cláudio Furukawa, físico da Universidade de São Paulo.
Fonte: Revista superinteressante on line.)

"A maior velocidade da luz é atingida enquanto ela se propaga no vácuo" e diminui quando perpassa elementos. É assim com a gente nos embates da vida. Atrasamos nosso progresso. Vezes por ser inevitável, vezes não.*

 
(*frase adaptada por Alberto Magalhães)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Mas afinal, o que querem as mulheres?

Hélio Schwartsman – Folha.com

Excluídas as distinções anatômicas, homens e mulheres são iguais? Passamos a maior parte dos anos 60 e 70 tentando nos convencer de que sim. Nessas duas décadas, vigorou o paradigma segundo o qual todas as diferenças comportamentais entre os sexos eram fruto da educação. 

A mais célebre vítima da teoria da neutralidade dos gêneros foi David Reimer. Ele nasceu em 1965 como um garoto saudável. Mas, depois que teve seu pênis destruído numa canhestra operação para corrigir uma fimose, seus pais procuraram o então papa dos estudos sobre sexualidade, John Money, do Hospital Johns Hopkins, que os convenceu de que o que de melhor poderiam fazer pelo menino era submetê-lo a uma cirurgia para extração dos testículos e educá-lo como mulher. Foi um desastre. Apesar dos estímulos sociais e das injeções de hormônios femininos, ele jamais se sentiu como uma garota. Era frequentemente importunado por seus colegas de escola, em Winnipeg (Canadá). Aos 13, já sofria de depressão severa, com ideações suicidas. Aos 14, depois que seus pais lhe revelaram sua verdadeira história, ele decidiu viver como homem. Trocou os hormônios femininos por masculinos e fez uma mastectomia (retirada dos seios) e uma faloplastia (construção de pênis). Casou-se. Mas a depressão nunca o abandonou. Suicidou-se em 2004. 

O caso só ficou conhecido porque, em 1977, o sexologista Milton Diamond o convenceu a tornar pública sua história, para evitar que outras crianças fossem submetidas ao mesmo tratamento. Os detalhes estão no livro "As Nature Made Him: The Boy Who Was Raised as a Girl" (como a natureza o fez: o menino que foi criado como menina).

Pela teoria da neutralidade, meninos brincam com carrinhos e armas e meninas optam por bonecas apenas porque são estimulados por seus pais a fazê-lo. Hoje, sabemos que essas preferências são inatas e têm base biológica. Uma elegante prova disso é que chimpanzés selvagens machos também gostam de brincar com paus como se fossem clavas, já as fêmeas carregam os mesmos pedaços de pau para cima e para baixo como se fossem filhotes. 

E a coisa vai muito além das escolhas de brinquedos. Após algumas décadas de pesquisas mais acuradas que as de Money, acumulam-se evidências de que as diferenças de gênero afetam também a cognição, as preferências e a própria noção de propósito da vida. Isso, evidentemente, tem implicações profundas sobre a educação, o mercado de trabalho --e o feminismo. 

Parte da dificuldade está no tabu que ainda cerca o tema, mesmo nos meios acadêmicos. Vale lembrar que uma das razões para a demissão de Larry Summers da reitoria de Harvard, em 2006, foi ele ter sugerido que o baixo número de mulheres em certos ramos da ciência poderia dever-se a diferenças naturais entre os sexos.
Mas, gostemos ou não, hoje sabemos que os níveis de exposição pré-natal a hormônios sexuais afetam a forma como o cérebro de meninos e meninas se organiza. Algumas características tipicamente masculinas relevantes para a educação são a propensão a correr riscos, que abarca a agressividade e o gosto pela competição, e a facilidade para relacionar-se com objetos e sistemas. Já as meninas se destacam pela maior disciplina e a capacidade de empatia, que inclui o forte interesse por pessoas. 

Nesses casos, as diferenças são marcantes. Pesquisa com crianças entre 10 e 23 meses mostrou que meninos contam histórias agressivas 87% do tempo, contra 17% de meninas. Entre 9 e 10 anos, garotos passam 50% de seu tempo livre em brincadeiras competitivas, contra apenas 1% das garotas.
Vale aqui o alerta de que esses achados são apenas médias, as quais dizem muito pouco a respeito de indivíduos reais. Lembre-se de que, na média, a humanidade tem um testículo e um seio.
Na educação, os números não dão margem a dúvida: os garotos estão perdendo feio para as garotas na performance educacional. 

Hoje, nos EUA, meninos têm três vezes mais probabilidade do que meninas de precisar de aulas de recuperação e duas vezes mais de ser reprovados. A chance de eles abandonarem a escola é 30% maior.
Em 30 países avaliados pela OCDE, as meninas se saem muito melhor do que os meninos em leitura e escrita, e já os alcançam em matemática, área em que eles lideravam incontestavelmente até o início dos anos 80. 

Em todos os países do mundo, exceto a África subsaariana, há mais mulheres que homens cursando a educação superior. Nos EUA, correm rumores, nunca admitidos oficialmente, de que as principais universidades facilitam a entrada de homens, para que a proporção de alunas não exceda 60%.
Nos últimos anos, surgiram vários livros explorando as diferenças entre gêneros e propondo soluções mais ou menos milagrosas para resolver o que identifiquem como "o problema". 

Um bom exemplar é "Why Gender Matters" (por que o gênero importa), do médico Leonard Sax, no qual o autor faz uma defesa entusiasmada da separação por sexo nas escolas. Não desenvolvo muito o tema porque ele foi objeto de um texto que escrevi algumas semanas atrás para a edição impressa da Folha. O que tenho a dizer é que, embora o título traga alguns "insights" interessantes, ele incorre no grave pecado de ser uma obra militante. Sax, que segue a agenda conservadora, não hesita muito antes de exagerar no peso das evidências científicas, desde que isso sustente sua tese. 
Bem mais equilibrado é "The Sexual Paradox" (o paradoxo sexual), da psicóloga Susan Pinker. Para ela, o sexo masculino é mais extremo do que o feminino. Isso se materializa na maior proporção tanto de gênios como de retardados entre os homens. Eles também têm (na média) um leque menor de interesses, aos quais se dedicam de corpo e alma. Em seu grau superlativo, a mente masculina seria a de um autista.
Já elas são menos extremas e mais empáticas. Embora Pinker não o afirme, outros autores propõem que o superlativo da mente feminina seja a esquizofrenia. É o excesso de empatia que leva uma pessoa a conversar de igual para igual com uma geladeira. 

Embora não tenham sido detectadas diferenças cognitivas que as tornem menos proficientes em ciências e matemáticas, elas quando podem preferem abraçar profissões que lidem com pessoas (em oposição a objetos e sistemas). É por isso que hoje quase dominam as carreiras médicas, enquanto permanecem minoritárias na engenharia e na física, para não mencionar as oficinas mecânicas.
Ainda mais interessante, nos países hiperdesenvolvidos, onde elas gozam de maior liberdade para escolher, esse "gap" é maior do que nas nações em desenvolvimento, onde elas são muitas vezes obrigadas a exercer ofícios que não são os de seus sonhos. É isso que explica uma proporção maior de engenheiras na Turquia e na Bulgária do que na Dinamarca e na Suécia. Só quem chegou perto do 50-50 foi a extinta União Soviética, e isso porque lá eram as profissões que escolhiam as pessoas e não o contrário.

Além disso, por operarem com múltiplos interesses, as mulheres não se prendem tanto à carreira. Trocam sem muita hesitação uma posição de comando para ficar mais tempo com a família. Essa é uma das razões por que muitas mulheres sacrificam trajetórias promissoras --e a perspectiva de chegar ao comando de empresas-- em favor de horários mais flexíveis. É esse desejo, mais do que a discriminação que explica a persistente diferença salarial entre homens e mulheres, pelo menos nos países desenvolvidos, onde já não se registram casos muito acintosos de preconceito. 

Para Pinker, as mulheres seriam mais felizes se reconhecessem as diferenças biológicas entre os gêneros e parassem de tentar imitar os homens, buscando sem culpa o que realmente querem. É isso que ela propõe como o novo feminismo.

Hélio Schwartsman – Folha.com

domingo, 1 de maio de 2011

A Evolução do Conceito de Inteligência

Durante grande parte dos séculos 19 e 20, acreditou-se que a inteligência era algo podia ser facilmente medida, determinada e comparada através de testes, como o famoso teste de QI, por exemplo, que dava a inteligência da pessoa em números. No entanto, com o tempo, o teste de QI foi caindo em descrédito, pois pouco a pouco foi se notando que nem sempre as pessoas mais inteligentes e bem sucedidas obteriam os melhores resultados.
Os psicólogos e pesquisadores começaram a notar que havia alguns casos de pessoas que obtinham resultados medíocres nos testes de QI, mas que se davam bem na vida, pois eram pessoas determinadas, disciplinadas, persistentes e carismáticas. Mas como pessoas consideradas “burras” pelo teste de QI poderiam ter tanto sucesso?
A resposta é simples: existem vários tipos de inteligência!!
Segundo Howard Gardner, psicólogo autor desta teoria, existem ao todo 7 tipos de inteligência e todas as pessoas tem um pouco das 7 combinados dentro de si. No entanto cada pessoa tem um deles desenvolvido de modo mais forte e que se sobrepõe sobre os outros.

Os 7 Tipos de Inteligência
Os 7 tipos de inteligência identificados no trabalho de Howard Gardner são:
Inteligência Lingüística
As pessoas que possuem este tipo de inteligência têm grande facilidade de se expressar tanto oralmente quanto na forma escrita. Ela além de terem uma grande expressividade também tem um alto grau de atenção e uma alta sensibilidade para entender pontos de vista alheios. É uma inteligência fortemente relacionada ao lado esquerdo do cérebro é uma das inteligências mais comuns.
Inteligência Lógica
Pessoa com esse perfil de inteligência tem uma alta capacidade de memória e um grande talento para lidar com matemática e lógica em geral. Elas têm facilidade para encontrar solução de problemas complexos, tendo a capacidade de dividir estes problemas em problemas menores e ir os resolvendo até chegar à resposta final. São pessoas organizadas e disciplinadas. É uma inteligência fortemente relacionada ao lado direito do cérebro.
Inteligência Motora      
Pessoas com este tipo de inteligência possuem um grande talento em expressão corporal e tem uma noção espantosa de espaço, distancia e profundidade. Tem um controle sobre o corpo maior que o normal, sendo capazes de realizar movimentos complexos, graciosos ou então fortes com enorme precisão e facilidade. É uma inteligência relacionada ao cerebelo que é a porção do cérebro que controla os movimentos voluntários do corpo. Presente em esportistas olímpicos e de alta performance. É um dos tipos de inteligência diretamente relacionado a coordenação e capacidade motora.
Inteligência Espacial
Pessoas com este perfil de inteligência têm uma enorme facilidade para criar, imaginar e desenhar imagens 2D e 3D. Elas têm uma grande capacidade de criação em geral, mas principalmente tem um enorme talento para a arte gráfica. Pessoas com este perfil de inteligência têm como principais características a criatividade e a sensibilidade, sendo capazes de imaginar, criar e enxergar coisas que quem não tem este tipo de inteligência desenvolvido, em geral, não consegue.
Inteligência Musical
É um dos tipos raros de inteligência. Pessoa com este perfil tem uma grande facilidade para escutar músicas ou sons em geral e identificar diferentes padrões e notas musicais. Eles conseguem ouvir e processar sons além do que a maioria das pessoas consegue, sendo capazes também de criar novas músicas e harmonias inéditas. Pessoas com este perfil é como se conseguissem “enxergar” através dos sons. Algumas pessoas têm esta inteligência tão evoluída que são capazes de aprender a tocar instrumentos musicais sozinhas. Assim como a inteligência espacial, este é um dos tipos de inteligência fortemente relacionados a criatividade.
Inteligência Interpessoal
Inteligência interpessoal é um tipo de inteligência ligada a capacidade natural de liderança. Pessoas com este perfil de inteligência são extremamente ativas e em geral causam uma grande admiração nas outras pessoas. São os lideres práticos, aqueles que chamam a responsabilidade para si. Eles são calmos, diretos e tem uma enorme capacidade para convencer as pessoas a fazer tudo o que ele achar conveniente. São capazes também de identificar as qualidades das pessoas e extrair o melhor delas organizando equipes e coordenando trabalho em conjunto.
Inteligência Intrapessoal
É um tipo raro de inteligência, também relacionado à liderança. Quem desenvolve a inteligência interpessoal tem uma enorme facilidade em entender o que as pessoas pensam, sentem e desejam. Ao contrário dos lideres interpessoais que são ativos, os lideres intrapessoais são mais reservados, exercendo a liderança de um modo mais indireto, através do carisma e influenciando as pessoas através de idéias e não de ações. Entre os tipos de inteligência, este é considerado o mais raro.

As Inteligências Predominantes:
Porcentagem das pessoas em que cada tipo de inteligência predomina:
Inteligência Linguistica *
29 %
Inteligência Lógica *
29 %
Inteligência Motora
16 %
Inteligência Espacial
14 %
Inteligência Musical
6 %
Inteligência Interpessoal
4 %
Inteligência Intrapessoal
2 %
*: são as chamadas Inteligências Clássicas, as inteligências que aparecem no teste de QI

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Não é esquisito que ...

Quando o outro não faz é preguiçoso.
Quando você não faz ... está muito ocupado. 

Quando o outro fala é intrigante.
Quando você fala ... é crítica construtiva. 

Quando o outro se decide a favor de um ponto, é "cabeça dura".
Quando você o faz ... está sendo firme. 

Quando o outro não cumprimenta, é mascarado.
Quando você passa sem cumprimentar ... é apenas distração. 

Quando o outro fala sobre si mesmo, é egoísta.
Quando você fala, é porque precisa desabafar. 

Quando o outro se esforça para ser agradável, tem uma segunda intenção.
Quando você age assim ... é gentil. 

Quando o outro encara os dois lados do problema, está sendo fraco.
Quando você o faz ... está sendo compreensivo. 

Quando o outro faz alguma coisa sem ordem, está se excedendo.
Quando você faz ... é iniciativa. 

Quando o outro progride, teve oportunidade.
Quando você progride ... é fruto de muito trabalho. 

Quando o outro luta por seus direitos, é teimoso.
Quando você o faz ... é prova de caráter. 

Não é mesmo esquisito?

                               Autor desconhecido.

Sobre a reputação

O celebrado professor Clóvis de Barros Filho escreveu que "a reputação é um eu fora do meu alcance." E, certamente, muitos concord...