tag:blogger.com,1999:blog-50509574079490977242024-03-13T23:40:35.896-03:00textos-livresA leitura inteligente, por diversos autores.Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.comBlogger76125tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-90253479434099920392022-03-20T11:27:00.002-03:002022-07-17T14:35:46.240-03:00Sobre a reputação <div>O celebrado professor Clóvis de Barros Filho escreveu que "a reputação é um eu fora do meu alcance." E, certamente, muitos concordarão com essa assertiva, visto que as pessoas sempre vêem os outros de forma particular, seguindo a sua percepção ou acompanhando comentários de terceiros.</div><div><br /></div><div>Ao contrário do que se pensa, não se constroi a própria reputação. A não ser com relação a alguma característica específica, não no aspecto geral. Por vezes, se faz uma "leitura" de pessoas pelos olhos da desconfiança, - envolto em infundado preconceito, por espelho de si próprio ou mesmo por desenho produzido por desafetos dissimulados que formam uma narrativa bem urdida, deturpando elementos inconcludentes com elementos ardilosos, tornando-os definitivos. </div><div><br /></div><div>E como qualquer quimera dita por muitas bocas é tida como real, o julgamento está consumado pelos "juízes" que serão assim, também, julgados.</div><div><br /></div><div>A escritora Sarah Maclean escreveu: "Minha reputação está arruinada porque eu sou uma mulher, e nós, mulheres, não nos pertencemos. Nós pertencemos ao mundo, desde o nosso corpo até a nossa alma e nossa mente.</div><div><br /></div><div>Alberto Magalhães Carneiro </div>Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-68800512166571709272019-03-04T21:51:00.005-03:002022-07-17T14:36:14.524-03:00O homem fabricado <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As ciências são decorrentes da
sabedoria humana, para o bem da própria humanidade. Elas esclarecem a realidade da terra e de tudo o que nela habita.
Mas, a ciência não pode definir Deus (ou decidir se Ele existe ou não). Deus
também não pode ser alcançado pela filosofia, lógica ou razão humana por ser
Ele além da nossa realidade. O pensamento humano como critério da verdade
universal é algo inconcebível até mesmo no pensador mais evoluído, que a define
por meio de certezas humanas. O sobrenatural não pode ser verificado por meio
desse instrumento. Também, o pensamento humano não pode estabelecer a Verdade
imutável universal, que lhe é superior e lhe antecede.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Segundo as propostas apresentadas
a Verdade já foi Deus, tornou-se a razão humana - que é resultado da evolução
do intelecto, depois o próprio homem, agora já não há verdade nenhuma ou
é o conjunto de todas as nossas verdades idealizadas. Isto porque a verdade
real nossa que se impõe é a morte. E a ela repudiamos. Por isso se vive tanto a
ficção, a ilusão, o imaginário, a fantasia, o utópico, o virtual, a
fábula, a quimera, o fantástico, o artificial, o aparente, o enganoso, o
alegórico, a metáfora... em detrimento da realidade que nos faz sofrer. Assim
também, em autodefesa, o homem tenta desconfigurar Deus, céu e inferno, a outra
dimensão e se limita a um corpo que deixará de existir para sempre, em sua
concepção. Isso para que não viva na sombra do perigo do porvir, na continuação
da vida em virtude do sentimento de culpa que o invade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No livre arbítrio do pensamento
estão a sua glória e a sua tragédia, sua sublimação ou seu fracasso. O homem
procura sempre usar a sua liberdade, isto é, a autonomia lhe concedida no
pensamento para insistir na independência do seu criador, numa busca por
alcançar a individualidade plena e a verdade a partir de si. Foge da ideia de
morte e do criador dela. E constrói, desse modo, caminhos, pela razão e pela
lógica, para anular algo que não se concebe pelo pensamento: a fé, gravando-a
como mera superstição adquirida dos primeiros nossos ancestrais (embora
realmente seja a fé, muitas da vezes, contaminada por superstições e
crendices). </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Porém, a fé pura, genuína não
está sujeita ao seu julgamento, por que o seu atributo principal - mas
restrito, o pensamento não pode explicá-la, embora todo entendimento e
aceitação de algo seja um ato de fé. Sem esta não existe certezas. A Verdade
antecede a fé, pois não poderia ser constituída por ela. A verdade é a fonte
que a gera. Antes, a fé a reconhece como soberana. As ciências e a filosofia
decifram os enigmas, mas só a fé decifra o enigma central do qual resultam
todos os outros. A fé é o encontro do espírito humano com a Verdade suprema.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A Eternidade é anterior, maior e
mais poderosa que a vida humana, como também a Onisciência que o pensamento
humano e a Verdade que as suas verdades. A Vida é sombra da eternidade, o
pensamento é sombra da Onisciência, assim como as verdades o são da Verdade
universal e transcendente. O homem pode usar essa sua liberdade para retornar à
sua origem, à essência de sua existência, ou negá-la e se aventurar por outros
territórios onde tente ser supremo, nessa sua sede de preenchimento interior
que a falta de Deus lhe proporciona. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Deus está acima da matéria/tempo/espaço
e da nossa capacidade cognitiva/inteligência/lógica. Deus não pode ser definido
pelo curto alcance da compreensão mental, mas tão somente pela fé, fenômeno que
os "intelectuais" desdenham, mas que tem características evidentes
por meio da intuição original, observação natural, das experiências espirituais
e das revelações dos escritos sacros. Elementos esses que consubstanciam
a profissão de fé, tanto quanto as experiências empíricas alicerçam as certezas
dos cientistas e a reflexão embasam as dos filósofos. Os valores da fé são
chamados pelos céticos de superstições, no entanto são só a verdade real,
indelével, se impondo no universo material. Não me refiro à fé que é herdada,
religiosa, mas à que é decorrente de epifania (compreensão da essência das
coisas, inspiração), espécie de insight completo e profundo. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O homem, em sentido geral, perdeu
a sua identidade pessoal - anteriormente construída no seu ambiente familiar,
religioso e local, com ênfase na pessoa e passou a ser condicionado pela cultura
transnacional notadamente da europeia e norte americana, seguindo os ditames do
mercado e da publicidade antitradicionalista, adotando aparência e mentalidade
uniformizadas, abolindo narrativas tradicionais importantes, a exemplo da que
legitimava a autoridade dos pais e mestres e praticamente inviabilizando o
código moral, essencial instrumento social.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Passou a absorver uma identidade social, isto é uma construção de fora
para dentro. Artificial e materialista em busca somente da
"felicidade" que o prazer - nas coisas e no sexo, lhe concede.
Aderindo a tudo que, social e culturalmente, se resume a uma visão
mercantilista e superficial do mundo. Reconhecendo-se ao final como algo sem um
sentido sublime e que apenas existe muito temporariamente no tempo. Fatalidade
da pobre e pretensiosa sabedoria humana.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Alberto Magalhães Carneiro </div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-65751062829000589682019-01-19T18:28:00.001-02:002022-07-17T14:36:50.301-03:00O homem em si mesmo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
COMO JÁ FOI DITO O HOMEM SEMPRE
SE COMPORTOU COMO SE VIVESSE NUM FRACASSO EXISTENCIAL, UM LOGRO EM SUA
EXPECTATIVA PERANTE O REAL SENTIDO DA VIDA, OU SEJA, SE QUESTIONANDO
INVARIAVELMENTE O PORQUÊ DE ESTAR AQUI, A DUBIEDADE DAS ESCOLHAS E A RAZÃO DA
MORTE E SUAS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
DESDE QUE SE PERCEBEU VIVO MEDITA
POR QUE O NÃO PERMANECER VIVO, E ACHA INJUSTO OU INCOMPREENSÍVEL PERDER A VIDA
QUE ANIMA O CORPO QUE LHE PERTENCE. SEM MESMO SABER A RAZÃO DE ACHAR QUE A VIDA
– COM TODAS AS SUAS IMPLICAÇÕES DESFAVORÁVEIS - É MELHOR QUE A FASE DA NÃO
VIDA.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
TANTO QUANTO A ESTRADA PÓS-MORTE
É DESCONHECIDA PARA OS QUE AINDA NÃO A TRILHARAM O CAMINHO QUE SE TEM PARA
PERCORRER AQUI TAMBÉM É TOTALMENTE INCERTO, EM MEIO A PROVÁVEIS EVENTOS
INFELIZES - FRUSTRAÇÕES, PERDAS, SOFRIMENTOS - FENÔMENOS REAIS OU IMAGINÁRIOS,
FÍSICOS OU PSICOLÓGICOS.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O HOMEM ASSIM, INCONSCIENTEMENTE,
SE PRENDE À SUA EXISTÊNCIA DE FORMA ACENTUADA. COMO O NAVIO À DERIVA SE PRENDE
AO FUNDO DO MAR RASO PELA ÂNCORA. MAS ISSO ELE NÃO CONSEGUE QUANDO A SUA VIDA
(MENTAL) ESTÁ EM “ÁGUAS PROFUNDAS”. ENTÃO ELE SE SENTE À DERIVA AO REDOR DE SI
E DENTRO DE SI MESMO.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
ELE SE ENTREGA AO SEU CORPO COMO
O SEU REFÚGIO PRIMEIRO, O TORNANDO O CENTRO DO SEU EXISTIR E DO UNIVERSO VISUALIZADO,
COMO SE NÃO FOSSE APENAS MAIS UM PEQUENINO SER ONDE HABITA A VIDA REINANTE NAS
ÁRVORES E PLANTAS, PÁSSAROS, RÉPTEIS E ANFÍBIOS, E EM BILHÕES DE SERES QUE
HABITARAM E HABITAM A TERRA.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
ALGUNS CHEGAM A AFIRMAR QUE NÃO
FORAM CRIADOS, ISTO É, NÃO FORAM FORMADOS POR UMA INTELIGÊNCIA SUPERIOR, MAS AO
ACASO DA EVOLUÇÃO, QUE NOS DIVIDIU EM TERRA E ÁGUA - SALGADA E DOCE - E EM
FAUNA E FLORA. SURGINDO ASSIM AS ESPÉCIES COMUNS E A INTELIGENTE, O HOMEM, QUE
GOVERNA O PLANETA.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O HOMEM SEMPRE VIVEU NA SOMBRA DO
MEDO. SEJA DOS GRANDES ANIMAIS QUE O DEVORAVAM, DAS SECAS E ENCHENTES, DAS
DOENÇAS, DAS LUTAS POR DISPUTAS DE POSSE OU SOBREVIVÊNCIA, DO MEDO DA MORTE E
DOS PERSONAGENS MÍSTICOS QUE ERAM CRIADOS PARA EXPLICAR CERTOS FENÔMENOS
INCOMPREENSÍVEIS.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A IDEIA DE DEUS SEMPRE EXISTIU,
EMBORA COMO SENDO DE FORMA E ATUAÇÃO VARIADOS. PARA OS GRUPOS MÍSTICOS A FIGURA
DE DEUS É A DE UM SER QUE, INVOCADO EM RITUAIS, ATUA POR MEIO DE DIVERSOS SERES
INFERIORES A SI E PARA OUTROS É UM DEUS SOBERANO QUE GOVERNA ACIMA DA NATUREZA
E DA REALIDADE HUMANA, MAS PRESENTE NESTA.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O PRIMEIRO EXEMPLO DE
ESPIRITUALIDADE DERIVA DO ANTIGO ORIENTE PAGÃO E O SEGUNDO DO ORIENTE MÉDIO DE
TRADIÇÃO BÍBLICA. TENDO ESTE ÚLTIMO INFLUENCIADO NA RELIGIOSIDADE DOS PAÍSES
OCIDENTAIS, AINDA QUE COM MODIFICAÇÕES, DESDE OS PRIMEIROS ANOS DA ERA CRISTÃ.
TAMBÉM INFLUENCIANDO OS COSTUMES.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
COM NOVO REPERTÓRIO GRUPOS
SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS CONSTITUEM UM SENTIDO EMINENTEMENTE PESSOAL, CENTRADO NO
HOMEM, NO INTERESSE DE IMPLANTAR DIRETRIZES MANIPULADORAS DE UMA NOVA RAZÃO DE
VIDA: A DO INDIVÍDUO ACIMA DE TUDO: DO IMEDIATISMO, DA REALIZAÇÃO NO
CONSUMISMO, DO IDEAL PRAGMÁTICO.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A AÇÃO DESSES NOVOS GRUPOS SE
FUNDA NA GRADUAL ANULAÇÃO DAS NARRATIVAS HISTÓRICAS E DA HERANÇA SOCIAL
DOGMATIZADA, SOBRETUDO AS RELIGIOSAS. PARA SE LIBERTAR LANÇAM MÃO DA TECNOLOGIA
E DO VÁCUO PROVENIENTE DA “FALÊNCIA” DAS INSTITUIÇÕES HUMANAS, OUTRORA GENETRIZ
DA “INOCÊNCIA DAS MASSAS”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
NESSES GRUPOS ESTÃO INSERIDOS OS
QUE EU CHAMAREI DE INDIVÍDUOS EVOLUÍDOS, QUE REJEITAM AS CHAMADAS VERDADES
ESTABELECIDAS NOS ÚLTIMOS SÉCULOS, EXEMPLIFICADAS NO TRABALHO DE UM DOS SEUS
TEÓRICOS, FRIEDRICH NIETZSCHE, QUANDO ASSEVERA QUE “NÃO HÁ FATOS, APENAS
VERSÕES”:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
OS PARTIDÁRIOS DA PÓS-VERDADE
DECLARAM QUE ACIMA DOS FATOS OBJETIVOS, PERANTE A OPINIÃO PÚBLICA, PREVALECEM
OS “APELOS ÀS EMOÇÕES E ÀS CRENÇAS PESSOAIS. E NA CULTURA POLÍTICA, AO INVÉS DE
POLÍTICA PÚBLICA SE PRATICA A POLÍTICA PÓS-FACTUAL. NESSAS SITUAÇÕES A
APARÊNCIA DE VERDADE VALE MAIS QUE A PRÓPRIA VERDADE”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
TAMBÉM, NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, GRUPOS
RELIGIOSOS DE ORIGEM BÍBLICA PASSARAM A CONSTITUIR UM NOVO FORMATO DENTRO DOS
MODELOS TRADICIONAIS RELIGIOSOS, COM ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS NA RITUALÍSTICA
E PRINCIPALMENTE NO SENTIDO TEOLÓGICO, QUAL SEJA: ADAPTANDO A PRÁTICA
ESPIRITUAL AO INTERESSE MATERIAL.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
NO CONTEXTO ATUAL O INDIVÍDUO
EVOLUÍDO ESTÁ PREVALECENDO SOBRE A SOCIEDADE COM RELAÇÃO ÀS CONVENÇÕES
ESTABELECIDAS, NOS SEUS PRECEITOS GERAIS. O INDIVÍDUO, COM OUTROS INDIVÍDUOS,
CUJAS CARACTERÍSTICAS E AFINIDADES OS TORNAM UM “CORPO” ÚNICO, SE IMPÕE DE
FORMA INCISIVA NAS SOCIEDADES QUE ABRIGAM OS DIREITOS FUNDAMENTAIS DA PESSOA
HUMANA.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
ESSES MOVIMENTOS SOCIAIS TRAZEM
EM SEU BOJO FORTE IMPOSIÇÃO CULTURAL E POLÍTICA DO INDIVÍDUO EVOLUÍDO, AMPLIADO
POR MEIO DE REPRODUÇÃO IDEOLÓGICA. E ASSIM, VÁRIOS GRUPOS QUE PERSONIFICAM O
INDIVÍDUO EVOLUÍDO, TÊM INCORPORADO NOVOS COSTUMES E PRECEITOS, ELABORANDO UMA
NOVA NARRATIVA E COMPROMETENDO AS ANTERIORES.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O HOMEM COMUM TEM HISTORICAMENTE
SE REBELADO CONTRA A PERVERSA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA, NO ENTANTO ESSE HOMEM
EVOLUÍDO QUE SE CONGREGA EM GRUPOS TEM SE INSURGIDO CONTRA TUDO QUE O CERCA.
ELE NÃO QUER SÓ COMPOR O SEU ESPAÇO SOCIAL ELE QUER DESINTEGRAR TODOS OS DOGMAS
ESTABELECIDOS.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
PARA O HOMEM EVOLUÍDO O QUE
PREVALECE ESSENCIALMENTE É A EXISTÊNCIA DE SI MESMO, POR SOBRE TUDO QUE SE
CONSTRUIU EM CIMA DESSA VERDADE. ELE IMERGIU NO EXISTENCIALISMO, POSTO EM
PRÁTICA À BUSCA DE INDEPENDÊNCIA PESSOAL EM OPOSIÇÃO AOS PARÂMETROS IDEOLÓGICOS
IMPOSTOS.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
TODOS OS INTEGRANTES DO NOSSO
PLANETA, COM EXCEÇÃO DO HOMEM, TÊM SEGUNDO SARTRE A SUA TRAJETÓRIA DEFINIDA,
ISTO É, PRÉ-DETERMINADA EM SEUS ATOS, EM SEU MODUS VIVENDI. ENQUANTO OS ANIMAIS
SÃO CONDICIONADOS A AGIR POR FORÇA DE SUA NATUREZA, TENDO LIBERDADE RESTRITA
AOS SEUS INSTINTOS, O HOMEM É LIVRE.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
PARA O ANIMAL EXISTEM CONDIÇÕES
IMPERIOSAS PARA A SUA SOBREVIVÊNCIA. NISSO INCLUI O CLIMA, A ALIMENTAÇÃO
OFERECIDA NAQUELE HABITAT, ETC. ELE ESTÁ SUJEITO A REGRAS, TAIS COMO PERÍODO DE
ACORDAR E DE DORMIR, FORÇOSO MODO DE REPRODUÇÃO E IRREVERSÍVEL, POR SI MESMO,
LETALIDADE DECORRENTE DE DOENÇAS.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O HOMEM É O CONDUTOR DE SUA
VONTADE EM AÇÕES E OMISSÕES. ELE ESCOLHE ONDE MORAR, O QUE VAI COMER, A HORA DE
DORMIR, SE VAI TER FILHOS, ETC. ELE ENTÃO VAI SE CONSTITUINDO NO SENTIDO ÉTICO
EM OPOSIÇÃO A SUA NATUREZA, FATOR ELEMENTAR NA SUA EXISTÊNCIA, SEMPRE QUE É
REGIDO PELA RAZÃO.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
NO ENTANTO O HOMEM NÃO PODE
ESCOLHER COMO VAI NASCER E MORRER. NÃO DECIDE SOBRE A SUA CONSTITUIÇÃO FÍSICA,
O BIOTIPO, A SUA PRÓPRIA APARÊNCIA. COMO TAMBÉM NÃO ESCOLHE SE O SEU
TEMPERAMENTO VAI TER PREVALÊNCIA DO FLEUMÁTICO, SANGUÍNEO, MELANCÓLICO OU
COLÉRICO.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
AS SOCIEDADES TRADICIONAIS, DESDE
OS PRIMÓRDIOS, ERIGIRAM UM SISTEMA DE GOVERNANÇA QUE POR UM LADO GARANTE
RAZOÁVEL SOBREVIVÊNCIA CIVILIZADA AOS CIDADÃOS E POR OUTRO LADO USA O SEU
TRABALHO, IMPRESCINDÍVEL NESSAS COMUNIDADES, LHE CONCEDENDO INSIGNIFICANTE
RETRIBUIÇÃO.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
OS SISTEMAS QUE FORAM MONTADOS
NAS SOCIEDADES TRADICIONAIS, AS MESMAS QUE AGORA SÃO AMEAÇADAS DE SUCUMBIR ANTE
A DISPOSIÇÃO DESSES NOVOS GRUPOS, SEMPRE FAVORECERAM CASTAS QUE, SEJA NA INICIATIVA
PRIVADA OU NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DOMINARAM AS RIQUEZAS PRODUZIDAS POR
TODOS.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O ESPIRITO HUMANO, FONTE DO SER
PENSANTE, SEMPRE FOI IMPREGNADO DE DIGNIDADE. NO BRASIL, DESDE OS ÍNDIOS E OS
NEGROS ATÉ O ALFERES TIRADENTES NOS DERAM EXEMPLOS DE MOBILIZAÇÃO POR UM IDEAL
PERSEGUIDO; A IGUALDADE ENTRE OS SERES HUMANOS, OU SEJA, AS MESMAS CONDIÇÕES DE
VIDA EM SOCIEDADE.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
NO ENTANTO, A TENSÃO DECORRENTE
DAS RELAÇÕES DO POVO COM A CLASSE DOMINANTE SEMPRE FOI RESOLVIDA POR MEIO DA
COAÇÃO LEGAL, POR MEIO DAS FORÇAS DE SEGURANÇA OFICIAIS A PRETEXTO DE MANTER A
ORDEM SOCIAL A QUALQUER CUSTO. ATÉ COM JESUS, O CRISTO, ESSA TÉCNICA RUDIMENTAR
FOI EXERCIDA COM
RIGOR. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
NÃO EXISTEM AS SOCIEDADES SEM O
HOMEM CIVILIZADO PRESENTE NELAS, SEM O TRABALHADOR QUE EMPRESTA OS SEUS
TALENTOS E A SUA FORÇA EM PROL DELAS. AS SOCIEDADES NÃO DEVEM ELIMINAR DIREITOS
FUNDAMENTAIS DOS HOMENS EM SUAS SINGULARIDADES, NEM ESTES SUPRIMIR O CONCEITO
DE SOCIEDADE EM PROL DE SI MESMOS.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
ALBERTO MAGALHÃES CARNEIRO </div>
<br /></div>
</div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-49045950149810791042019-01-19T18:21:00.001-02:002022-07-17T14:37:11.193-03:00Viver é lutar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Não queira viver no seu passado. Ele não é mais seu. Em
verdade nunca foi. Ele foi o que outras pessoas, por um tempo, lhe arranjaram,
um lugar onde te colocaram, mas de onde você já saiu. Você não está mais lá. O
seu futuro é seu. O seu lugar, o lugar que você arranjou é esse agora. Onde
mora a sua vontade. Lá era apenas o quintal da casa chamada mundo. Onde você se
sujava de areia, comia fruta verde suado de correr no sol quente, pegando
lagartixas, vendo briga de formigas de roça e sorrindo das estripulias de uma
menina magrela. Você agora kkkkk tem bigode na cara de homem crescido. Também
tem aquela cicatriz na perna da queda da bicicleta. Todas as feridas se fecham,
lembre-se. Não mantenha nenhuma aberta. Você já se levantou de todas as quedas
físicas (lembra?) e sentimentais que seja também. Ria de todas elas como você
riu da sua queda da bicicleta surrada. Também não se deve chorar duas vezes
pela mesma queda, nem relembrar nenhuma. O bom é o se levantar batendo a poeira
e ouvindo dos amigos palhaços: "levante pra cair de novo". Você,
agora, é dono do seu nariz civilizado (aquele mesmo que você tirava a meleca e
esfregava na gente), você agora já viajou nas asas do democrático senhor
chamado tempo, formando-se na escola da sabedoria e na faculdade da
compreensão. A alegria não reside nas lembranças, ela vive no momento presente
que construímos com as mãos generosas e com o coração resignado. Para sentir-se
feliz você só precisa olhar com olhos gratos para o presente e com esperança
para o futuro. Todas as vezes quando o sol nascer, lembre-se: o mundo também é
seu.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Alberto Magalhães Carneiro <o:p></o:p></span></div>
<br /></div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-70692776002627165952018-08-01T03:09:00.001-03:002022-07-17T14:37:32.160-03:00Deus e o mundo mau<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span face=""arial" , "sans-serif"">"Dizer que o mundo é isso aqui é simplificar Deus”<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span face=""arial" , "sans-serif""><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "sans-serif"">Deus
não deu este mundo para o homem, isto é, não lhe cedeu esta habitação do modo
como está. Mas, os que não têm adequado discernimento da questão ainda dizem
que “não pode Deus existir se Ele é bom e o mundo é ruim e a vida é má.” Uma
coisa não depende da outra para que seja real. </span><span face="arial, sans-serif" style="text-align: center;">Dizer que o mundo é isso aqui é simplificar Deus. </span><span face="arial, sans-serif">A terra era perfeita, o homem
era bom. Deus regia diretamente este nosso mundo e o homem livre – mas limitado
- era a coroa da criação de Deus. Mesmo assim a independência de pensamento do
homem não o fez feliz. Ele queria mais. Ao ponto de decidir trilhar o seu
próprio caminho. Tudo lhe era possível fazer, mas nem tudo lhe era permitido que
fizesse, por não ser lícito, bom, justo, certo. E a partir do desejo de autonomia
plena o homem se fez o seu próprio deus. Assim fomos mudando todas as regras
elementares contidas na Criação original (engendrada por um Ser íntegro), que
passamos a desconstruir. E a real sintonia entre Criador e criatura – formando
uma unidade espiritual - era necessária para que o perfeito equilíbrio reinante
não fosse quebrado. Naquele tempo ainda era tênue a linha espiritual que unia a
criatura ao seu Criador. E o homem, voluntariamente, quebrou essa sintonia e investiu
no comando do seu próprio destino para a sua própria perdição.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "sans-serif""><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "sans-serif"">Conscientemente
preferiu ser governado por si mesmo. E assim aconteceu. A sua vontade foi
feita. Mas, algo se perdeu nessa ação de rebeldia “libertária”, pois não se
pode ser, ao mesmo tempo, governante e governado, livre e servo, rei e súdito, amigo
e adversário. Não se pode desfrutar de mesma essência depois de se mudar a
fórmula que a concebe. Algo não pode ser, simultaneamente, doença e remédio. No
presente caso, uma natureza gerou vida e paz. A outra gerou morte e conflitos. Surgiu,
assim, a natureza de essência degradante, caótica. A morte, como me fizeram acreditar,
não nasceu com a vida. A vida surgiu para perdurar. A morte nasceu com a quebra
do liame espiritual da criatura finita com o seu Criador eterno, com o Deus
Criador que deixou de nutrir essa existência humana e de iluminar e pacificar
esse nosso mundinho de tão pouca extensão territorial, perante o cosmos. Perdemos
então a referência objetiva, o parâmetro ideal, a influência benéfica. Fomos
deteriorando a nossa vivência com sentimentos ruins, doenças, perversidades,
ambição material e todas as formas de paixões instintivas e deturpadas a fim
de preencher o vazio que nos inundou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "sans-serif""><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "sans-serif"">O
afastamento cada vez maior do âmbito espiritual fez o homem se insurgir contra
as leis elementares da natureza inicial na criação humana e passar, de variadas
formas, a confrontar o Criador que um dia foi o seu Deus. Há pessoas que
intimamente se afastaram tanto de Deus - com severa indiferença ou repúdio -
que não há mais condição de retorno, são irreformáveis, descritos nas
Escrituras Sagradas como ímpios. Deste Deus o homem no passado distante ainda guardava
a Sua presença sublime em seu coração, embora já vivendo no limbo espiritual. Mas
Deus que não deixou de se revelar aos seus “filhos” (afastados de sua glória
resplandecente) caídos nas trevas decorrentes de sua obstinação arbitrária. Deus
manteve de forma indelével o Seu nome neste mundo a fim de, por meio de um
projeto rebuscado, resgatar aqueles que ainda O buscam: por meio de ações, das
Escrituras Sagradas e de homens separados (profetas, apóstolos, sacerdotes).
Esse projeto foi definido, isto é, concluído na pessoa de Jesus Cristo – o
redentor mundial, que é um homem especial. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "sans-serif""><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "sans-serif"">Jesus
veio para refazer a criação humana substituindo o primeiro homem criado, Adão, e
é modelo excepcional universal, isto é do universo criado. Adão foi CRIADO e
vivificado à imagem (imitação, figura) de Deus, com consciência e liberdade. Sua
origem foi na terra. Já Jesus, o Verbo, o Logos de Deus que conserta o erro do
mundo (chamado de pecado) foi miraculosamente GERADO homem: “Proclamarei o
decreto: o Senhor me disse: Tu és meu filho, eu hoje te gerei” (Salmos 2:7). Ele
veio do Pai: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o verbo
era Deus” (João 1:1). Ele é único (unigênito): “E o Verbo se fez carne e
habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai,
cheio de graça e de verdade” (João 1:14). Nessa formatura do Verbo ao vir à
terra, todos os que morrerem verdadeiramente reconciliados com Cristo também
vão ser gerados, na ressurreição: “Deus estava em Cristo reconciliando consigo
o mundo” (2 Coríntios 5:19).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "sans-serif""><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "sans-serif"">O
homem sozinho falhou. Jesus veio para nos ensinar a vontade do Pai, afastado
por nós: “Não busco a minha vontade, mas a do Pai que me enviou” (João 5:30). Estávamos
“no corredor da morte” Jesus, como expiação perfeita, veio resgatar “O que se
havia perdido” (Lucas 19:10) e pagou a pena que era nossa: “E cancelou a
escrita da dívida, que nos era contrária (...) Ele a removeu, pregando-a na
cruz” (Colossenses 2:14). “Mas ele foi transpassado por causa das nossas
transgressões, foi esmagado por causa das nossas iniquidades, o castigo que nos
trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados” (Isaías 53:4,5).
Jesus voltou para o Pai e revelou: “na casa de meu Pai há muitas moradas; se
não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for,
e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que
onde eu estiver estejais vós também. Mesmo vós sabeis para onde eu vou, e
conhecei o caminho. Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e
como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho,e a verdade e a
vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim” (João 14:1-¨6). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "sans-serif""><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "sans-serif"">Alberto
Magalhães Carneiro <o:p></o:p></span></div>
<br /></div>
</div>
</div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-39997725284521528072018-02-21T11:04:00.004-03:002022-07-17T14:38:13.781-03:00Fundamentalismo religioso<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
O Cristão genuíno é
também fundamentalista</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
Num tempo em que se fala em
globalização, coalizão, conexão, ecumenismo, sincretismo, etc. ver, na mídia,
muçulmanos decapitando pessoas porque professam uma fé diferente da deles nos
parece surreal, absurdo. Desde o dia em que os irmãos Isaque, filho de Abraão
com a hebreia Sara, e Ismael, filho de Abraão com a egípcia Agar, se separaram
nunca mais houve paz entre eles e nem no mundo mais recentemente. Vemos mais
fortemente essa questão se revelar na disputa por território entre israelitas e
palestinos, na faixa de Gaza. Hebreu e hebreia significa ser da descendência de
Héber, descendente de Sem, descendente de Noé. Os egípcios são descendentes de
Cão, descendente de Noé. Algumas tribos árabes, descendentes de Ismael também
são descendentes de Sem.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os descendentes de Ismael atualmente
são os árabes e a família de Isaque se tornou o povo israelita, ou seja,
descendentes de Israel, nome dado por Deus a Jacó, filho primogênito de Isaque,
filho de Abraão o pai da fé no Deus único. Também são chamados judeus por causa
de Judá, um dos doze filhos de Israel e nome de uma das doze tribos que
compunha a nação do povo israelita. Os árabes são chamados de islamitas (do
Islã) ou muçulmanos em virtude da fé que professam. Para os descendentes de
Abraão, tanto da parte de Isaque quanto da parte de Ismael se referir a algo ou
alguém como divindade, igualando-se ou assemelhando-se a Deus (Javé para os
israelitas e Alá para os muçulmanos) era abominação punida com a morte pelos
israelitas no passado e pelos muçulmanos até aos dias atuais. São fundamentalistas extremistas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os Cristãos são considerados pagãos,
pelos israelitas e pelos muçulmanos, porque adoram “três deuses”, segundo eles,
referindo-se ao culto ao Pai, Filho e Espírito Santo. Os cristãos, por sua vez
consideram esses três seres componentes de um só Deus, o mesmo Deus que é
cultuado pelos descendentes de Abraão. O cristianismo - integrante nas igrejas
Católica Apostólica Romana, Católica Ortodoxa e Protestante (Evangélica) - prega
que como existe a união do elétron, próton e nêutron que formam o átomo existe
união semelhante na Trindade Divina com ênfase central no Pai. Jesus é o Logos
na criação dos mundos, o Espírito Santo é Aquele que vivifica. Os não Cristãos
consideram Jesus Cristo apenas como um profeta de Deus e, contra a adoração a
Ele, praticam atos de violência desmedida. Também os muçulmanos praticam ações violentas
em virtude de questões geográficas (por exemplo, contra os seus primos
israelitas), políticas e a fim de implantar a sua religião no mundo através dos
grupos extremistas Hamas e Estado Islâmico.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
Os israelitas ainda esperam o Messias prometido nas
profecias, o enviado, para dirigir o seu povo e não aceitam que Ele já tenha
vindo: Jesus Cristo, o verbo de Deus, o Logos do princípio de toda a criação.
“Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam”, escreveu João, o
discípulo amado. Enquanto os israelitas esperam um messias político, Jesus
falou: “Meu reino não é deste mundo, daqui eu não sou.” O profeta João Batista,
o último levantado por Deus para testemunhar a apresentar O Messias a Israel,
testificou: “A lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus
Cristo.” Ainda assim mataram João Batista e Jesus. Este, antes de ser crucificado,
disse: “Eu vim a este mundo para julgamento, a fim de que os cegos vejam e os
que vêem se tornem cegos.” Mas graciosamente, o Apóstolo Paulo (Saulo de Tarso)
nos explica: “Tendo perdoado todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito
de dívida que era contra nós, que constava nas ordenanças, qual nos era
contrário, removeu-o inteiramente cravando-o na cruz." E acrescenta: "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os discípulos de Cristo, ou
Cristãos, proliferaram no ocidente, mas foram semeados no oriente, entre os
israelitas ( 11 apóstolos + Saulo de Tarso) Suas testemunhas, povo separado por
Deus para a Sua manifestação aos homens. O Cristão genuíno é de algum modo
fundamentalista porque não cultua nenhuma personalidade, com existência em
carne ou só em espírito ou tradições contrárias aos princípios do Novo
Testamento bíblico. Ele nem é ecumênico. Se o azeite for misturado à água ou à
outra substância perderá a sua essência. O Evangelho que trás um novo pacto com
o homem temente a Deus não pode ser adulterado. Aos que agem de forma contrária
o Cristão genuíno os considera pagãos, infringentes da soberania de Deus como
divindade. Há pessoas assim e muitas.
Que não misturam alho com bugalhos. Não misturam Deus com as coisas do mundo,
principalmente as religiosas preservadas pela mística humana.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Fonte de pesquisas: Escrituras
Sagradas e Wikipédia.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Alberto Magalhães Carneiro, Agente de
Polícia Judiciária da SSP de Sergipe.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-5871858344675877762017-11-03T21:26:00.004-02:002022-07-17T14:38:49.973-03:00Mensagem para Teófilo (sobre um júri popular e um veemente Promotor)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<!--[if gte mso 9]><xml>
<o:OfficeDocumentSettings>
<o:RelyOnVML/>
<o:AllowPNG/>
</o:OfficeDocumentSettings>
</xml><![endif]--><br />
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves/>
<w:TrackFormatting/>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:DontVertAlignCellWithSp/>
<w:DontBreakConstrainedForcedTables/>
<w:DontVertAlignInTxbx/>
<w:Word11KerningPairs/>
<w:CachedColBalance/>
</w:Compatibility>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin-top:0cm;
mso-para-margin-right:0cm;
mso-para-margin-bottom:10.0pt;
mso-para-margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}
</style>
<![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<o:shapedefaults v:ext="edit" spidmax="1026"/>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<o:shapelayout v:ext="edit">
<o:idmap v:ext="edit" data="1"/>
</o:shapelayout></xml><![endif]-->
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small; line-height: 115%;">Teófilo, da
última vez em que nos vimos tu, pausadamente, disseste-me citando Sêneca:
“Somos todos perversos, o que um reprova no outro ele o achará em seu próprio
peito.” E discorrestes sobre a fragilidade do homem no seu aspecto moral. No
seu discurso havia o sentimento de pesar pela comovente condição humana. Em sua
pungente oração, referindo-se aos que se julgam superiores no afã de infringir
desmedida penitência a quem lhe está à mercê, disseste-me: “A árvore quando
está sendo cortada observa, com tristeza, que o cabo do machado é de madeira.”</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small; line-height: 115%;">Alguns dias
depois da tua visita no meu cárcere. Tive a oportunidade de visualizar uma
arena jurídica onde tese e antítese digladiavam-se. E era necessário. Uma parte
evocava uma vida que se perdera e a outra parte uma vida que se perdia, momento
em que absorveu a outra. É desse embate jurídico – quando leal – que se compõe
a síntese, que nutre o Estado de direito, alma sublime da democracia.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small; line-height: 115%;">Lá,
fascinei-me com a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">performance</i> de um
homem de leis do qual o seu mestre, amigo Teófilo, pode ter sido um simples
aluno. O seu arrebatamento monopolizava os sentidos, em seu ardor parecia
personificar as ciências. Mas, como ninguém é perfeito, só incorreu no pecado -
por um momento – da linguagem densa como as águas do rio Estige da mitologia
grega. Talvez tenha se deixado levar pelo orgulho, “seduzido por uma razão”.
Lembro-me de Charbonneau, que lemos juntos: “A razão humana é oscilante, é bela
e ao mesmo tempo perniciosa, porque tem o privilégio de enganar, de mentir, de iludir,
de fazer o homem se perder no Dédalo de uma consciência falsa. Ela balança
entre a revelação e o disfarce”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small; line-height: 115%;">No entanto
depois vi no orador uma sanha niilista direcionada à personalidade da pessoa
alvo, cético quanto a sequer um vislumbre de qualidade moral nela – uma
impropriedade, a meu ver. Era quase um ser divino querendo oferecer-lhe uma
catarse. Confesso-te, amigo: temi um pouco por ela – a pessoa alvo. Pensei:
“Vai subjugá-la com tamanha obstinação.”</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small; line-height: 115%;">Mas,
felizmente, convenceu a quem queria não a quem realmente importava: a pessoa alvo.
Se tivesse conseguido confundi-la, ai sim, teria conseguido imprimir a sua
marca estigmatizadora de forma permanente. Não de modo formal, na efemeridade
das palavras ou nos anos perecíveis da sentença, mas na perenidade da alma.
Para o infeliz que estava na berlinda ele teria sido um verdugo espiritual,
quem sabe até desses que, no fórum da sua consciência, já tenha condenado a si
próprio.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small; line-height: 115%;">Teófilo, eu
li que as muitas letras, às vezes, nos fazem delirar e eu como sou apenas um
leigo cansei-me um pouco de tudo isso, até mesmo – perdoe-me, de ti. Por isso
vou preferir o confinamento de simples oblato e, nessa busca de uma razão para
os meus insignificantes dias, recitar o poeta Agostinho: “Senhor, Tu nos
fizestes para Ti, e nosso coração está inquieto enquanto não encontrar, em Ti,
descanso.”</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small; line-height: 115%;">Alberto
Magalhães Carneiro </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-size: small;">Teófilo: um
amigo imaginário/Tese e antítese: acusação e defesa/Estige: o rio do inferno,
na mitologia grega/ Sanha niilista: defesa da teoria da negação de forma
ferrenha/verdugo: carrasco/Paul Eugène Charbonneau: teólogo e escritor
canadense/Catarse: purgação, purificação/oblato: leigo que oferecia seus
serviços a uma ordem religiosa/o referido homem de leis: Promotor de Justiça.</span></span></div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-1858830054687067872017-09-04T20:17:00.002-03:002022-07-17T14:39:30.087-03:00O marxismo materialista (resumo)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="ecxmsonormal" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat; background-size: initial; line-height: 21.05pt; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span face=""calibri" , "sans-serif"" style="background-color: white; color: black;">O marxismo, atualmente reverenciado por expressiva parte da humanidade, poderá predominar no mundo se um dia o capitalismo for rejeitado pelos povos, por ser considerado ineficiente aos propósitos da sociedade. E vai trazer mais infelicidade. O marxismo que deu origem ao comunismo cria a ideia de um falso domínio do proletariado sobre os meios de produção, em oposição à livre iniciativa, inserida no capitalismo e na democracia. Alegam os seus idealizadores que todos os males sociais são originados pelas “classes dominantes”. Sem propor medidas saneadoras razoáveis para “consertar” o modelo existente.</span></span><br />
<span style="background-color: white;"><br /><span style="font-size: small;"><span face=""calibri" , "sans-serif"" style="color: black;">Ocorre que jamais o povo dominará, seja a qual regime de governo ou sistema político estiver submetido. A teoria comunista surgiu mediante um bem elaborado projeto pessoal de poder político de líderes mal intencionados. Sempre haverá “representantes” populares governando pelo povo causando desmandos, injustiças, desigualdades, arbitrariedades. Todo governo humano é ineficiente e coercitivo e naturalmente gera insatisfações. Alguns até já tentaram amenizar o totalitarismo implacável do marxismo com um modelo de “marxismo humanitário”, quando percebemos que a teoria original usa a histórica questão da opressão do povo pelo capital para, pelo Estado, oprimir a todos.</span></span></span></div>
<span style="background-color: white;"><span style="font-size: small;"></span><br /></span>
<div class="ecxmsonormal" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat; background-size: initial; line-height: 21.05pt; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span face=""calibri" , "sans-serif"" style="background-color: white; color: black;">O marxismo alimenta a ilusão de que o organismo social tem a capacidade de restaurar o indivíduo, e de que a religião, a cultura, e a economia predominantes são os fatores que estragam a percepção dos meios adequados para que se construa uma sociedade igualitária e justa, com todos tendo acesso a tudo o que é produzido. Nessa visão equivocada de consertar o mundo, o marxismo diz que o Estado é quem deve reger a consciência popular, porque esta deve ser formada pelo coletivo e não ao contrário, ou seja, o homem em si mesmo é vazio, sendo influenciado apenas pelos fatores externos alienantes. E sabemos que a questão não é simples assim, havendo inclusive evidências de elementos psicológicos universais, já no bebê, que não são adquiridos ou aprendidos e que o pensamento humano é autônomo e criativo, inquiridor por natureza.</span></span><br />
<span style="background-color: white;"><br /><span style="font-size: small;"><span face=""calibri" , "sans-serif"" style="color: black;">A verdade é que quem oprime o homem é o próprio homem, como bem testificou Thomas Hobbes, não os modelos políticos e econômicos precisamente, mas quem os conduz. Não se pode influenciar a alma das pessoas por meio de teorias filosóficas, políticas ou econômicas a fim de consolidar o bem. Principalmente abolindo a imagem de Deus, única fonte que permite ao homem o prazer na busca da solidariedade, fraternidade, igualdade vislumbrando o bem comum.</span></span></span></div>
<!--[if gte mso 9]><xml>
<o:OfficeDocumentSettings>
<o:RelyOnVML/>
<o:AllowPNG/>
</o:OfficeDocumentSettings>
</xml><![endif]--><span style="background-color: white;"><br /></span>
<div class="ecxmsonormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 21.05pt; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span face=""calibri" , "sans-serif"" style="background-color: white; color: black;">Alberto Magalhães Carneiro, Agente de Polícia Judiciária da SSP de Sergipe.</span></span></div>
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves/>
<w:TrackFormatting/>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:DontVertAlignCellWithSp/>
<w:DontBreakConstrainedForcedTables/>
<w:DontVertAlignInTxbx/>
<w:Word11KerningPairs/>
<w:CachedColBalance/>
</w:Compatibility>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin-top:0cm;
mso-para-margin-right:0cm;
mso-para-margin-bottom:10.0pt;
mso-para-margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}
</style>
<![endif]-->
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat; background-size: initial; line-height: 21.05pt; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-39914585321340310862017-09-03T13:13:00.002-03:002022-07-17T14:39:54.270-03:00O país que não deu certo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<!--[if gte mso 9]><xml>
<o:OfficeDocumentSettings>
<o:RelyOnVML/>
<o:AllowPNG/>
</o:OfficeDocumentSettings>
</xml><![endif]--><span style="background-color: black;"><br />
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves/>
<w:TrackFormatting/>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:DontVertAlignCellWithSp/>
<w:DontBreakConstrainedForcedTables/>
<w:DontVertAlignInTxbx/>
<w:Word11KerningPairs/>
<w:CachedColBalance/>
</w:Compatibility>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin-top:0cm;
mso-para-margin-right:0cm;
mso-para-margin-bottom:10.0pt;
mso-para-margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}
</style>
<![endif]-->
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Quando eu vi a seleção
brasileira receber sete gols da Alemanha (eu não vi o último gol, do Brasil,
porque saí), eu perguntei a mim mesmo, enquanto andava pela minha rua
silenciosa: “Porque o Brasil não dá certo?” Ora, o país tinha acabado de gastar
bilhões de reais com a construção de arenas esportivas e o plantel canarinho
era dos melhores. E recebeu uma goleada humilhante daquelas, em casa. Um, dois,
três, quatro, cinco, seis, sete gols. A zero. Isso eu constatei com esses olhos
estupefatos. O que veio depois não importa mais para mim, eu nem sequer vi. O
que ficou gravado foi o que os meus olhos viram. Lembrei-me de Ayrton Sena, o
nosso campeão imbatível nas pistas, e a sua morte precoce. Lembrei-me do nosso
ídolo mundial Pelé e a indignidade que ele praticou contra a sua filha,
rejeitada por ele até a hora da sua morte (para que serviria os nossos heróis
se não fosse para nos fazer melhores?). Roberto Carlos, que tão bem canta o
amor, não é feliz nele. Fernando Collor, “o caçador de marajás”, o primeiro
presidente eleito depois de duas décadas do regime de exceção, e o confisco da
poupança dos trabalhadores brasileiros pelo seu governo e, depois, o
impeachment. A fatalidade acontecida com Tancredo Neves, símbolo da
redemocratização brasileira. A fatalidade com o nosso Sérgio Vieira de Melo,
Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, benfeitor da
humanidade e forte candidato à Secretário-geral, morto num atentado com um
caminhão-bomba na sede da ONU em Bagdá. A sempre frustrante expectativa da
Igreja Católica brasileira em ver um cardeal brasileiro dirigir o Vaticano. A
vitrine brasileira, Rio de janeiro, a cidade maravilhosa, submergida na guerra
causada pelas drogas. A Amazônia arrasada pelos mercenários. O Rio São
Francisco explorado e abandonado. A proposta do brilhante pensador e educador
Paulo Freira relegada ao esquecimento. A nossa música entrou em estado de
letargia. A boa música parou nos anos oitenta do século passado. A
espontaneidade da vida social ficou prejudicada pela alta criminalidade urbana.
O espírito de felicidade ingênua deu lugar a realidade. Políticos em baixa. Não
há no cenário nacional mais lideres, pelo menos não há quem preste para ser
exemplo, modelo para os mais novos. Nossa juventude, outrora futuro brilhante
da nação, mergulhada na mediocridade atual, seduzidos pela vulgaridade e baixa
qualidade predominantes na moda, na música e em outros segmentos
sociais. Essa geração não produz pessoas como Anita Garibaldi,
Tiradentes, Deodoro da Fonseca, Zumbi dos Palmares, Princesa Isabel, Ruy
Barbosa, Cora Coralina, Sílvio Santos, Chico Mendes... O sonho acabou. Ao menos
social e culturalmente. Mas, como disse algum romântico pensador, a
esperança não morre. Os sonhos podem renascer das cinzas, como uma fênix tupiniquim.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">“</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Lutar é
andar sobre pedras. Quem abre caminhos corre os riscos das cobras. Mas é aos
pés dos que vão à frente que as borboletas se levantam”. Juscelino Kubitschek</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="background-color: black; color: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Alberto Magalhães Carneiro </span></div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-13915894564953283132017-09-03T13:09:00.005-03:002022-07-17T14:40:12.903-03:00A justiça e Nietzsche<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<!--[if gte mso 9]><xml>
<o:OfficeDocumentSettings>
<o:RelyOnVML/>
<o:AllowPNG/>
</o:OfficeDocumentSettings>
</xml><![endif]--><br />
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves/>
<w:TrackFormatting/>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:DontVertAlignCellWithSp/>
<w:DontBreakConstrainedForcedTables/>
<w:DontVertAlignInTxbx/>
<w:Word11KerningPairs/>
<w:CachedColBalance/>
</w:Compatibility>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin-top:0cm;
mso-para-margin-right:0cm;
mso-para-margin-bottom:10.0pt;
mso-para-margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}
</style>
<![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<o:shapedefaults v:ext="edit" spidmax="1026"/>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<o:shapelayout v:ext="edit">
<o:idmap v:ext="edit" data="1"/>
</o:shapelayout></xml><![endif]-->
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-bookmark: _GoBack;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Justiça não é só um conceito abstrato
que norteia a religião, a moral, a ética e o direito. Justiça é princípio
soberano nas relações interpessoais e sociais, em verdade, universais. Justiça genuína
tem sintonia com a liberdade, a razoabilidade, a impessoalidade. Ela precede à
religião, à moral, à legalidade e ao Estado Democrático de Direito. Estes
segmentos a buscam, no entanto só a apreendem em parte. A questão que dificulta
o entendimento dessa constatação é que a compreensão de justiça é permeada por
uma visão própria desse conceito, que, por vezes, sofre influência de culturas,
épocas, de interesses pessoais ou de convicções religiosas ou filosóficas. Também,
Justiça não é algo imbuído de bondade, necessariamente. Se o policial prende um
malfeitor em ato de flagrante delito não proporciona algo de bom para o
delinquente punido. No entanto lhe fez justiça, já que injustiça seria lhe
prender sem que ele houvesse dado fundamento para a ação coercitiva.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-bookmark: _GoBack;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A justiça original vive na efetiva
liberdade, a justiça derivada subsiste na imposição. Justiça original se impõe,
não é imposta pelo homem. Exemplo é a velhice do corpo físico, após os anos que
se passaram. Outro é o desamor de quem foi continuamente maltratado por quem
amava, ou o esgotamento dos recursos naturais pelo desgaste excessivo praticado
pelo homem. A lei humana - bem como a divina, determinada aos homens - nasceu
da necessidade de se fazer um esboço instrutivo normativo, para os
“insensíveis” ou desinteressados, da justiça original, universal. A noção preponderante
de justiça nas sociedades é baseada na posse, seja na área material ou na
moral, a saber: nas infrações contra o patrimônio, integridade física, honra e
imagem. A justiça original transcende esses elementos primários e projeta-se no
espírito e em outras dimensões. Quando foram criados os preceitos na elaboração
do direito consuetudinário ou normativo é porque já havia a existência dos
princípios gerais do direito - conteúdo da justiça - no conhecimento inato humano.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-bookmark: _GoBack;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A lídima justiça também não é
realizada pelo homem. O ato de justiça praticado pelo homem é reflexo da
justiça original, essência geradora, universal, impessoal da JUSTIÇA. Já a
justiça perpetrada pelo homem tem a característica pessoal, individualista.
Mesmo que em prol da coletividade. Justiça é ato de amor, não de bondade.
Quando se castiga o filho pelo seu bem não se está sendo exatamente bom, mas
justo. Embora essa justiça nasça do amor. Mas que amor é esse que se faz
justiça contra quem se ama? Será esse o verdadeiro amor? A justiça pelo amor?
Vingança decorre do desamor. E o que é o ódio a não ser a falta de amor? Seria,
então, a vingança ato de injustiça? A injustiça pelo desamor? Pode ser essa a
explicação para a nossa estada aqui nesse planeta, o sentido da vida terrena.
Estaríamos na sala do aprendizado espiritual, laboratório das experiências
metafísicas? O nosso professor seria o criador de toda essa engrenagem
fascinante que nos desafia a evoluir sempre?</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-bookmark: _GoBack;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Nietzsche, que se mostrava ateu,
disse que “é uma barbárie o amor a só uma pessoa, mesmo a Deus”. Se verdadeiro
que o amor vem pela justiça, não seria justo que amássemos o pai da justiça,
que nos alcançou por meio dela, não nos atingindo com a vingança do desamor? É
notório que a nossa realidade é sedimentada na dualidade - que se afirmam, ou
seja, uma revela a outra: vida, morte; luz, trevas; terra, água; matéria,
espírito; saúde, doença; calor, frio; bem, mal... Sabemos que o corpo físico é
regido pela mente, a família pelo pai, a sala de aula pelo professor, a escola
pelo diretor, a cidade pelo prefeito, o estado pelo governador, o país pelo
presidente, nosso sistema planetário pelo sol... numa cadeia que funciona em
sintonia permanente. Não seria mais racional pensar que nesse sistema
maravilhoso existe um condutor que o rege com maestria? E como a mente de um
homem compreenderia um ser assim somente pelo pensamento? Mediante a observação
e conjecturas? E como se pode provar a inexistência de algo que está fora do
nosso alcance? De algo que não é visível, como pretendeu Nietzsche fazer?</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-bookmark: _GoBack;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Sempre será mais fácil se provar a
existência do que existe e não é conhecido. O interessante é que a experiência
espiritual é conhecida por muitos e é fervorosamente contestada pelos céticos
que alegam influências meramente psíquicas para a explicarem. A lógica da razão
jamais poderá explicar a fé ou anulá-la. Elas são dualidades que se afirmam e
se completam. Mas isso para os bem intencionados. A humanidade traz consigo a
dualidade de pertencer ao todo e de ser um. Individualidade versus coletividade.
Individualidade com a sua liberdade de escolha e decisão - o chamado livre
arbítrio - e a imensa solidão que a liberdade lhe traz, com as suas dúvidas
atrozes. Nietzsche preferiu isso: a paz da negação de Deus à dúvida “incomodadora”
da Sua existência, decorrente da oscilação da sua anterior e condicionada fé.
Por isso ele se empenhava tanto em se convencer da tolice que era crer num ser
superior e invisível aos nossos olhos. Morreu Nietzsche, em pouca idade,
infeliz e doente.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-bookmark: _GoBack;">Fonte
de pesquisa: wikipedia.org</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-bookmark: _GoBack;">Alberto
Magalhães Carneiro </span></div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-63661227554966859742016-02-21T13:16:00.002-03:002017-09-03T13:53:46.057-03:00Fanatismo, materialismo e fé<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13pt; line-height: 115%;">Eu não posso falar sobre gestação humana, eu nunca estive
grávido. Não posso falar sobre o frio porque eu nunca estive no inverno europeu
ou similar. E isso vale para muitas outras coisas. Como, por exemplo, falar com
tanta propriedade sobre pessoas que mal conhecemos, às vezes, simplesmente
seguindo comentários de pessoas maliciosas ou invejosas. Assim acontece com
assuntos pertinentes a religião (do latim </span><i style="font-size: 13pt; line-height: 115%;">religare</i><span style="font-size: 13pt; line-height: 115%;">,
religar, em português). Muitos exercem ferrenha e persistente crítica à Bíblia,
sem terem o mínimo conhecimento do que trata essa coletânea de textos sagrados
(o termo sagrado, do latim </span><i style="font-size: 13pt; line-height: 115%;">sacratu</i><span style="font-size: 13pt; line-height: 115%;">,
refere-se a algo que merece veneração ou respeito religioso – Wikipédia). Os
descrentes materialistas estão se viciando em zombar da divindade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Para que possamos emitir opinião contestadora a respeito de
alguma coisa devemos conhecer aquilo sobre o qual tratamos. Estudando,
pesquisando, vivenciando – se possível – o que nos interessa abordar. Quem não
conhece as Escrituras Bíblicas não tem autoridade para questionar o seu
conteúdo, a sua mensagem, a sua finalidade. Os Gideões Internacionais
preceituam que ela é como “o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola
do piloto e a espada do soldado.” É o guia do fiel. Ela revela a mente de Deus,
foi nos entregue para conhecimento e prática e será reaberta para o julgamento.
Ela é a Constituição do mundo. Primeira e superior a todas as outras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">As instituições religiosas criadas são nascidas de
interpretações de adeptos – ou grupos deles – dos preceitos contidos nos seus
livros (a saber, 39 no Velho Testamento e 27 no Novo Testamento). Há adeptos
que geram religiões. Há religiões que geram fanáticos. Há fanáticos que geram
tragédias. A palavra bem interpretada gera fiéis, seguidores, amantes do bem,
praticantes do amor Ágape e do Philos - o amor solidário, elevado, universal.
Ridicularizar um símbolo que é considerado sagrado para outrem (como fizeram os
integrantes do francês Charlie Hebdo) foi baixo, deselegante, ignóbil, no
entanto, punir alguém com a morte por haver esnobado, tripudiado um símbolo
sagrado da fé é reduzir a onipotência de Deus, no seu poder de julgar e agir. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">O Deus islâmico, o Eterno, o Altíssimo, que é o meu também,
disse ao Rei Saul que obedecer é melhor que sacrificar. A quem Ele deu ordem
para matar os jornalistas franceses? Deus não precisa de homem bomba para
conseguir alcançar seus intentos, para realizar seus irrevogáveis desígnios. E isso
foi permitido no período de regência da Lei de Moisés. Depois Deus só concordou
numa morte: naquela que é o sacrifício perfeito para aqueles que ouvem a Sua
voz e abrem o coração: a do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, o
Cristo prometido. Quem tem fé e é vingador peça ao SENHOR que caia fogo dos
céus e consuma os ímpios blasfemadores, como fez o profeta Elias contra os 450
profetas de Baal. Afinal ele é o Senhor dos Exércitos e o Juiz Supremo. Os
fanáticos fundamentalistas dilaceram a mensagem do amor divino tanto quanto os
sacerdotes desonestos e os irreverentes opositores da fé.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Alberto Magalhães<o:p></o:p></span></div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-64535784623967616382015-11-23T22:14:00.001-02:002017-09-03T13:54:04.844-03:00A letra dói (ou a letra que faz doer)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" style="line-height: 14.25pt; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"></span></div>
<div style="line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: small;">Não vou mais escrever. Pelo
menos por algum tempo, que espero seja longo. Até o dia em que eu ficar cheio
de novo do instintivo, carnal, comum, dos vícios mundanos, da mediocridade
minha e dos meus semelhantes que me mostra o quanto, às vezes, somos pequenos e
ridículos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: small;">Alguém me disse hoje: você nos
manda e-mails demais, incomoda, escreve muitas bobagens, devia “dar um tempo”
de letras... Na hora eu ri de tão engraçado que eu achei. Não, na verdade a
pessoa que é minha amiga e colega de trabalho – a sinceridade é uma grande
aliada e nos é mais útil que o fingimento ou a mentira – não disse nada disso.
Falou-me em tom de brincadeira, ameno, mas para bom entendedor meia palavra
basta, um pingo é uma letra. <o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: small;">Então logo que dobrei a
primeira esquina me veio esse desejo de não ter o desejo de me expressar para
os outros, dividindo algumas coisas que passei a ver como essenciais para nós
que já estamos do meio para o fim, mais perto do ocaso que da gênese da vida.
Não mais andarei catando tolices, juntando frases vãs, não mais comentarei da
frivolidade das coisas que permeiam a nossa vida ou das virtudes e sentimentos
que deveriam nos motivar, nem dos pensamentos para nos moldar. <o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: small;">Pronto! Lá vou eu com essa
maldita mania adquirida de falar do que as pessoas não querem ouvir: da
frivolidade do que nos move, nos incita e nos domina diariamente. Quando fiquei
cheio de mim passei a encher o saco dos outros. Já nos bastam o pão e o circo,
para quê então as abstrações e reminiscências de filósofos doidos, de
escritores desocupados, de pensadores sedentários, de pregadores alienados do
moderno contexto
social-político-capitalista-vanguardista-exotérico-sincretista, etc. etc. <o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: small;">O bom mesmo é dinheiro. Com ele
a gente pode tudo. Com ele a gente compra garrafas de bebidas pra “encher a
cara” até ficar grogue e adoecer o indolente fígado, compra cocaína pra cheirar
até sangrar o nariz, paga enfermeiros pra fazer aborto nas nossas filhas
adolescentes, paga a um detetive pra espionar a nossa mulher (ou marido)
suspeita (o), paga ao contador para que soneguemos o imposto devido, corrompe
os interessados em nos livrar das contravenções e infrações, compra testemunhas
falsas, paga o carro, combustível, motel e o cachê de garotas e garotos de
"programas" viçosos e vistosos, leva pra casa filmes pornográficos
que as crianças assistem quando damos as costas, faz festas pra regalar os
“amigos” de plantão... Que maravilha o dinheiro, vou me importar só com isso
agora. Com ele o mundo fica mais sedutor.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 14.25pt;">
</div>
<div style="line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: small;">Para quê os textos que nos
fazem pensar, questionar, incomodar o nosso interior e comprometer o nosso
status? Não vou escrever, eu prometo! Não mais escreverei. Até o vazio voltar a
ser o meu companheiro insuportável. <o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: small;">Alberto Magalhães</span></div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-86124679816400796032015-11-23T22:10:00.000-02:002017-09-03T13:54:32.909-03:00A criança em conflito familiar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A criança mais sensível tem uma falta maior de atenção e
cuidados. E assim ela se torna mais carente e quando os pais, por razões
diversas, não podem lhe dar o que necessita isso produz em seu ser uma sensação
de abandono, que produz a mágoa. A mágoa continuada gera o ódio e a revolta.
Por sentir-se “abandonada” a criança cresce achando-se sem “dono”, sem norte
definido, sem um porto seguro que possa lhe prender a uma “terra” firme para
construir o seu projeto de vida. A bandeira que ela carrega está sem cor
definida, sem símbolo significativo a lhe prender a um sentido salutar e
perene. Não há valores importantes, sagrados a serem seguidos. Tudo o que vier
será válido, então.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando chega à adolescência, a pessoa atingida por essas
experiências fica a mercê de quem lhe dá atenção e carinho, seja quem for e
sejam quais forem as suas intenções (mesmo as piores para a pessoa “desprezada”
pelos seus entes queridos). A “valorização” de si por pessoas estranhas ao seu
grupo familiar faz aumentar a distância entre o adolescente insatisfeito e seus
pais, faz piorar a impressão negativa do adolescente para com as pessoas do seu
círculo familiar e o faz supervalorizar “o gostar sem impor condições” de
outras pessoas, fazendo esse adolescente “apagar” todos os defeitos da índole
dessas pessoas, a ignorar a má qualidade de suas naturezas. O adolescente em
questão passa a personificar (a assimilar o que) as qualidades negativas dessas
pessoas a fim de cada vez mais receber a sua aprovação e “amor”. O adolescente
desajustado emocionalmente acha-se “insuficiente” para ser aceito e amado pelos
pais e consequentemente por seus familiares. Então passa a aceitar e aprovar os
desaprovados para que possa facilmente ser aceito e querido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ele passa então a formar uma identidade, um perfil a partir
do modelo das pessoas que lhe “acolheram” tão encarecidamente, após o seu
conflito familiar, que gerou o conflito interior de existência e de identidade.
O adolescente que se sente infeliz e que põe a culpa nos pais sempre procura
amizade com pessoas “resolvidas” nessa questão para se abrigar e a superar.
Para tanto se ampara em pessoas que desprezam as regras estabelecidas pelos
pais, que transgridem padrões impostos por aqueles que os fazem “sofrer”. Assim
sente que anulou o conflito, contornando o sistema educacional “opressor”
tomando partido contrário aos seus “inquisidores”, não deixando mais a sombra
inquietante da dúvida lhes incomodar. Decide-se definitivamente pelo profano,
ou melhor: pelo moderno, já que o sagrado lhe é desconhecido. Nada mais é
especial. Torna-se ativo combatente prático do modelo tradicional que
atualmente combate o sistema inimigo apenas na teoria, o sistema da
desagregação familiar e social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O adolescente em conflito interior procura os outros
“rebeldes” porque os vê como pessoas fortes, decididas, resolvidas que
estabelecem um novo modelo de relação familiar e interpessoal: o da
transgressão ao que lhe incomoda e “diminui”, o do enfrentamento àqueles que o
“desprezam”, que não foram capazes, pelo caminho do amor padrão, de lhes fazer
felizes. O adolescente desgarrado de suas origens envereda pelo caminho do
livre querer, do bel prazer e do não compromisso com o modelo que lhe “feriu”.
Esse “descaminho” se torna o seu caminho para crescer, embora esse seja o
caminho da dor. Não mais o da dor emocional, transitória, mas o da dor real,
permanente porque evolui para o psicológico e espiritual. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Após esse adolescente trilhar uma longa jornada no caminho da
transgressão, da rebeldia, do abandono de si mesmo (quando pensava tomar as
rédeas do seu destino), continuará culpando os pais por todo o seu fracasso
social e pessoal.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Alberto Magalhães</span></div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-84393201051546172292015-09-03T11:32:00.003-03:002015-11-23T22:15:40.111-02:00A mentira - ou o transtorno da personalidade perversa<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É dito, com muita propriedade, que a verdade liberta. Já a mentira aprisiona o próprio autor dela e, por vezes, a sua vítima para sempre. Também como já foi dito, a verdade quando dói, dói só uma vez e a mentira é dolorosa sempre que é revivida. Há pessoas que mentem reiteradamente porque sofrem de uma patologia chamada de personalidade perversa, caracterizada pela ausência de efetivo sentimento social e por extrema insensibilidade moral. A inteligência é usada para mascarar a sua debilidade para relações interpessoais saudáveis. O mentiroso crônico é um antropofágico social, que não come a carne humana, mas devora a reputação do outro ainda com maior prazer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto pior que o mentiroso doentio é o mentiroso estrategista, que mente pela simples, covarde e medonha intenção de atingir o outro no que ele tem de mais importante: a sua honra. O primeiro é perverso porque é doente, o segundo por opção. Este é canalha, indecente, indigno. O primeiro precisa de uma camisa de força e um internamento para ser tratado, o segundo merece a prisão perpétua. “A maledicência sem fundamento é mentira perversa” sentenciou Públio Siro. Maledicência é inverdade, calúnia, difamação. A maledicência se espalha – pela boca dos seus simpatizantes – como a peste bubônica que assolou a Europa e a Ásia no século VI.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muitas das vezes “A verdade dói, a mentira mata e a dúvida tortura”, como falou Bob Marley. Mesmo a “boa” mentira é algo ruim, pois é um logro, um embuste, uma ilusão. O Mestre Jesus disse que “O Diabo jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é o pai da mentira.” Consta no livro Provérbios, de Salomão: “Há seis coisas que o Senhor detesta e a sétima ele abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que maquina projetos iníquos, pés que correm para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Alberto Magalhães</div>
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-47770290946523522242014-06-25T09:25:00.003-03:002015-09-06T08:42:47.232-03:00A desilusão na sociedade moderna<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Já foi falado na perda da inocência da sociedade moderna. Infelizmente isso é verdade. E isso traz um resultado terrível para as pessoas. Muitas máscaras caíram, é verdade, mas também é verdade que a felicidade pessoal está mais longe de ser alcançada, que o ideal social torna-se uma utopia. E a busca da felicidade, movia os corações. Um encontro com alguém decente e um final feliz no relacionamento era o que importava. O conteúdo importava. Agora o que mais se visa é a forma. A boa índole perdeu o primeiro lugar para o desenho do corpo. A mulher, em geral, com a emancipação coletiva, esvaziou-se da autovalorização antes pleiteada e se enquadrou completamente no papel – desejado pelos homens – desenhando-se como mero objeto sensual para deleite dos machos, qual árvore de natal que se adquire como bem de consumo. A vulgaridade, o mau gosto e a artificialidade estão entronizados nas preferências e as pessoas se arrastam atrás dos superficiais. O objetivo da profissão - com a busca de identificação pessoal, perdeu lugar para a autoprojeção e valores puramente monetários. A ostentação material conquistou a todos. O 'paraiso' se faz pelo status e poder financeiro. Busca-se a realização pessoal apenas pela supremacia econômica e social. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os princípios formadores de valores como a verdade, a honestidade, a honra, o respeito foram distorcidos. Passou-se a existir uma ciranda de troca de atitudes repreensíveis, deletérias. Aprendemos a ser como os outros, a 'dançar conforme a música'. Portanto não sou mais eu, sou o que os outros oportunizam que eu seja. Não tenho personalidade própria. Onde houver educação, serei educado. Onde não houver, não serei. Bem assim com a honestidade, a honra, o respeito. Os pais não têm mais voz ativa em nada para os filhos adolescentes. O exemplo comum é o de afrontas a princípios basilares da convivência familiar, base de construção de uma sociedade saudável. A lei anulou a primeira autoridade instituída no mundo, quando deixa de dar-lhe legítimo suporte legal para acompanhar com eficiência os atuais costumes autodestrutivos da prole. Os próprios pais perderam o rumo e a responsabilidade de mestres quando, desde cedo, ensinam aos filhos que “todos os políticos são corruptos”, que “todos os pastores são ladrões”, que “padre é pedófilo”, que “não traga desaforo para casa”, quando lança suspeitas dizendo que a vizinha é infiel ao marido por alguma dedução pessoal, que o vizinho “é um safado”, etc. Pior ainda quando se fala mal dos próprios familiares. As crianças são bombardeadas com informações negativas de todos aqueles que estão a seu redor, pintando em sua mente um quadro aterrador da sociedade que integra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse modelo atual da sociedade brasileira verificamos o aumento de separação dos casais e da violência familiar com o evento morte, dos conflitos entre pais e filhos, do maior uso de drogas e álcool, da gestação infantil, da morte violenta de adolescentes, do aumento de furtos e roubos, etc. Com a quebra de antigos paradigmas busca-se a satisfação pessoal na sensação de poder. Sobretudo no poder político, econômico, físico-sexual e no da violência. Aprendemos que as pessoas só respeitam esses atributos, não mais a nossa boa índole, a nossa conduta exemplar, os nossos princípios inegociáveis, os nossos valores altruistas. Logo nos ensinam que para entrar no time dos bem sucedidos devemos ser espertos (não de coração puro), desonestos (não generosos), agressivos (não tolerantes), ricos (não realizados profissionalmente), que devemos ser os 'importantes', os primeiros, etc. E vamos passando para os outros o que temos aprendido. Muitas vezes conseguimos superar a vários. Só não coseguimos ser os melhores como filhos, cônjuges, pais, amigos, vizinhos. Estamos aprendendo a ser mais tudo e menos gente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alberto Magalhães</div>
<br /></div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-23896651527908638942013-11-09T21:27:00.000-02:002019-01-03T23:54:38.176-02:00O fracasso do Estado brasileiro<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: white; font-family: "calibri";">Alberto Magalhães*</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "calibri";"></span></span><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: white; font-family: "calibri";">O Estado é o guardião da ordem
pública e do bem estar social e deve providenciar tudo o que for necessário
para que o cidadão tenha preservados a sua saúde física e mental, a sua vida, a
sua integridade física, o seu patrimônio e a sua educação pela qual haverá o
eficiente médico, o professor, o juiz, o engenheiro, o legislador... Esses são
os serviços essenciais prestados pelo Estado e em seguida, o cidadão deve ter
ao seu dispor transporte, água e luz. Devemos lembrar que saneamento básico
consta do rol prioritário na assistência à saúde.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: white; font-family: "calibri";">O que vemos diariamente no
Brasil, através da mídia, é o caos no transporte público e tantas comunidades
sem saneamento básico, água potável, luz elétrica, escola, posto de saúde e
delegacia de polícia operante. Vemos meliantes enfrentando a Polícia (portanto,
enfrentando o Estado) em guerrilhas, com fuzis e metralhadoras, invadir órgãos
de segurança para soltar criminosos e se apossar de armas do Estado, executar
policiais e outros agentes da autoridade estatal, contrabandear armamento de
grosso calibre em grande quantidade, explodir caixas eletrônicos, estabelecer e
consolidar o tráfico de drogas mais facilmente que indústrias e empresas legais
conseguem se estabelecer. Também vemos um número alarmante de homicídios,
roubos e menores inseridos na marginalidade.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: white; font-family: "calibri";">Mas para demonstrar o
fragoroso fracasso do Estado brasileiro ainda falta o fator da impunidade e de
outro que falarei mais à frente. A impunidade não só é um mal que prestigia o
mal original, como também gera a perigosa cultura da vantagem pessoal. Ora se
outros se safam impunes eu também poderei sair impune, ou seja, eu também quero
esse benefício concedido historicamente aos que tiveram acesso ao poder ou ao
muito dinheiro.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: white; font-family: "calibri";">A pressão social, no Brasil,
ao invés de acabar com a impunidade e a corrupção alargou a abrangência destes
entre os agentes públicos administrativos e políticos. No entanto os
lesa-pátria estão incomodados com os baderneiros nas manifestações populares.
Claro, eles não querem os holofotes apontando para a verdadeira baderna que
eles fazem com as finanças públicas. Eles que negam ao cidadão mais modesto a
oportunidade de ter dignidade social, sem a qual a dignidade humana fica
relegada a uma simples teoria.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: white; font-family: "calibri";">Já o outro fator, o
ingrediente final, a cereja do chantilly do comprovado fracasso retumbante do
Estado brasileiro é a propagação pelas autoridades, constituídas para promover
a saúde, a segurança e a educação de que lhes faltam os recursos necessários
para cumprir o seu dever, para oferecer ao cidadão os direitos essenciais que
dão sentido a formação de uma sociedade civilizada, governada por um Estado
democrático de direito.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: white; font-family: "calibri";">O carimbo do fracasso
aparece quando vemos um chefe de Estado (seja presidente ou governador) dizer
que não tem recursos suficientes para a saúde e a educação. Quando vemos um
gestor da pasta da saúde dizer que existe a grande demanda porque o povo adoece
demais ou que está vivendo mais – porém não vive melhor, por causa exatamente
da ineficiente política estatal de saúde. Quando o governo diz que no Brasil
não há médicos suficientes para atender a população. <o:p></o:p></span></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: white; font-family: "calibri";">Quando vemos os chefes ou
comandantes de polícia a toda hora falarem que não existem policiais
suficientes para dar segurança à população, mas “vão fazer um remanejamento de
policiais” para determinada área. Esses brilhantes “estadistas” vão tirar
policiais de onde? Dos 2 % que estão lotados em outros órgãos? Ora a defasagem
de efetivo é de 100 %, em geral. O mesmo acontece com relação a juízes e
promotores. Os processos se arrastam lentamente, ora em desfavor da sociedade,
nos crimes, ora em desfavor dos cidadãos, na área cível. Além do atraso doloso
do Estado – leia-se, gestores mal intencionados - em cumprir com a sua
responsabilidade de pagar os valores devidos.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: white; font-family: "calibri";">O fracasso do Estado está anunciado
quando estudiosos do Brasil informam que existem mais de 100 mil criminosos
para serem presos – grande parte por vários mandados de prisão - e que em cada
100 criminosos que não são presos em flagrante apenas 20 deles são
identificados, 10 são presos e só cinco cumprem pena. Estou usando dados
“redondos”, aproximados. Resolvida essa demanda todo o efetivo – já defasado -
do judiciário precisará crescer vertiginosamente. O fracasso do Estado está
visível quando vemos faltarem celas para abrigar os que estão foragidos ou
prestes a delinquir, ou mesmo suficiente para os que já estão recolhidos no
sistema penitenciário.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: white; font-family: "calibri";">Mas todo mundo sabe que há
recursos suficientes para todos esses serviços essenciais, sabe que boa parte
deles é desviado para os bolsos de gestores públicos da União, dos Estados e
dos Municípios, que os recursos são gastos com as mordomias e benesses desses
gestores, que os recursos são mal usados em obras superfaturadas e de má
qualidade - que logo se acabam e têm que ser feitas de novo, que também servem
para pagar os CCs de assessores políticos desnecessários, e em valores maiores
que pagos aos CCs técnicos, e que há gasto demasiado com a propaganda política
dos governos.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: white; font-family: "calibri";">Quando temos conhecimento de
que existe mal uso dos recursos nas casas legislativas do país e em setores do
judiciário, e de que o Brasil permanece no topo da lista mundial de índices do
atraso e da injustiça social, depois de tanta luta de brasileiros contra a
ignorância, a pobreza e a desonestidade, na construção de uma identidade
nacional digna, nos vem a impressão de que já é tarde demais para reparar as
variadas mazelas impregnadas em nosso país pelo iníquo sistema político que nos
rege. <o:p></o:p></span></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 337.7pt; text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: "calibri";"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">*Alberto Magalhães</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> é
funcionário público do Estado de Sergipe e presidente do Centro de Estudos e
Ação para o Progresso Humano e Social – CEAPHS.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
</div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-25117570405131174822012-12-05T00:37:00.001-02:002015-12-20T22:53:42.683-02:00Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">O Procurador da República Jeferson Dias, lotado
em Marília, interior de São Paulo, ajuizou uma ação requerendo a retirada da
expressão “Deus seja louvado”, das notas do Real. A juíza federal Diana Brunstei
indeferiu o pedido liminar. O Procurador, representante do Ministério Público
Federal, alegou em sua pretensão que a referida expressão contida no nosso
papel moeda viola os princípios da laicidade do Estado, da liberdade religiosa
e o da legalidade. No entanto a expressão em questão não se reporta a uma
religião, nem mesmo diretamente à religiosidade do povo, mas ao princípio
(Deus) da espiritualidade inerente ao ser humano (que dá suporte à
religiosidade), reconhecida pela Constituição federal ao cidadão brasileiro. A
fé é algo inextinguível no homem sensível aos mistérios do espírito. Trago a
lume o seguinte comentário para iniciar o meu pensamento: “Negar o sagrado, a
transcendência, o anseio por Deus e a experiência religiosa, que apelam para os
mais profundos mistérios da alma e estão presentes nas culturas de todos os
povos e em todos os tempos é, independente de qualquer coisa, falta de cultura,
sensibilidade, seriedade ou total desrespeito à pessoa humana (Bispo Edir
Macedo, Jornal Folha Universal).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">A lei diz que o Estado é laico, não ateu. O
Estado não é religioso nem ateu, apenas laico. Ou seja; neutro, não sujeito à
religião. E não oposto a esta, muito menos à espiritualidade, que tem primazia
sobre ela e a quem a expressão em lide está adstrita. Se o governo eleito
representa o povo exercitando o poder político, é o Estado a base desse poder.
A soberania do Estado é antes de tudo a soberania do povo que o sustém. E o
povo historicamente elegeu a Deus como governante mor, primeiro e maior que o Estado.
<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">No Brasil mais de 80% da população é composta de
Cristãos (católicos e evangélicos) e, ao se incluir os membros de outras
religiões e não membros que se declaram crentes em Deus, esse índice alcança
95% da população brasileira (mesmo que nem todos sejam militantes ativos). Fica
a pergunta: de qual pergunta o Procurador Público Jefferson está falando? A dos
5% restantes? Penso que a maior parte desse pequeno percentual da população
seja de agnósticos e apenas a minoria seja de ateus. O importante é que quase a
totalidade desses dois segmentos não se importa com a questão suscitada, se na
nota de real há uma frase de fé ou não. A frase gravada no papel moeda tolhe a
liberdade de alguém manifestar a sua religiosidade ou a sua não religiosidade?
Certamente que a ilegalidade estaria na indução para que os cidadãos se
tornassem membros de alguma religião ou então no sentido contrário, não em
repercutir a concepção dos crentes na existência de um Ser transcendental,
criador e mantenedor do universo.</span><br />
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Ao se afirmar que Deus existe não se atinge
os sentimentos do ateu, mais fácil seria alimentar o seu ego de pessoa
autorreconhecida como sendo mais racional, intelectual, evoluída. Já a
afirmação de que Deus não existe – ou a tentativa de impugná-lo, como pretende
o Procurador Público fere profundamente o sentimento de quem crê e vive
mediante essa fé. O agnóstico e o ateu vivem para si (para o seu projeto
pessoal) tendo como foco a razão e o agora. O religioso vive para a divindade (num
projeto coletivo) tendo como foco a espiritualidade e o porvir. O religioso não
pode ferir os não religiosos ou não espiritualistas. Apenas pode lhes
acrescentar uma imarcescível esperança, já por eles pode ser atingido porque
podem tolher a prática da sua fé, sua razão de existir. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Ensina-se nas escolas públicas que, segundo a
teoria de Darwin, o homem é fruto da evolução da espécie, e isso se contrapõe à
religiosidade, à religião e ao princípio (Deus) da espiritualidade, que é
atributo separado da religiosidade, sendo a religiosidade fruto da
espiritualidade. Diante da aceitação nas escolas públicas desse vasto
ensinamento que se opõe à crença de 95% da população brasileira, se quer, por
outro lado, cercear uma simples frase de origem criacionista no papel moeda
nacional? Essas duas iniciativas tornam-se deveras desproporcionais quando se
observa a forma do Estado transmiti-las e o alcance dessas oponentes mensagens:
a da negação e a da afirmação da existência de um Ser divino a reger o
universo. Que tudo se examine, mas que tenhamos discernimento para reter o bem.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Na quarta década da Era Cristã, Jesus de Nazaré
disse a célebre frase quando lhe perguntaram se os judeus deveriam pagar
tributo ao governo romano: “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de
Deus”. Quase dois mil anos depois desse acontecimento ainda estamos lutando
para oferecer a Deus aquilo que lhe pertence: o louvor, mesmo que seja
insculpido na moeda “de César”, esse símbolo de materialidade, individualismo,
avareza... e, ao mesmo tempo, instrumento de progresso e solidariedade humana.
Bom seria que nos mercados, viadutos, escolas, muros lojas, fóruns, palácios,
vestes, em todos os lugares e em todas as pessoas estivesse gravada essa
simples e poderosa mensagem: Deus seja louvado!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Alberto Magalhães<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
</div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-77103560815718707382012-02-26T10:05:00.010-03:002018-01-26T21:12:04.099-02:00Liberdade de expressão, justiça e outros temas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<u>Sobre o direito de livre expressão</u></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alberto Magalhães*<br />
<br />
Nós, brasileiros, integramos um mundo globalizado, interagimos com o que há de melhor nas sociedades organizadas cultural e politicamente. Não somos estáticos. Desde 1988 estamos acompanhando o modo dinâmico, evolutivo, democrático das melhores civilizações, que sacramentam os direitos essenciais da pessoa humana por sobre o autoritarismo histórico do Estado e acima da imunidade – e vontade - dos governantes e gestores públicos que, ao final, são meros representantes do povo. O ordenamento jurídico moderno tem diminuído consideravelmente essa imunidade legal, que tanto serviu para as reiteradas práticas de perseguições e crimes diversos, cometidos sob o indelével e doloroso manto do silêncio do povo vitimado.<br />
<br />
O Brasil consolidou os direitos fundamentais da pessoa humana “Rompendo com o ordenamento constitucional anterior e demonstrando o surgimento jurídico de um novo Estado. A Constituição federal se fundamenta em cinco princípios: a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político como fundamentos do Estado Democrático de Direito que é a República Federativa do Brasil”- Francisco de Salles Almeida Mafra Filho</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se a sociedade reprovou e sepultou a inquisição, o muro de Berlim, o apartheid, o fascismo, o nazismo, as ditaduras militares (no Brasil e mundo a fora), e até mesmo o pátrio poder extinguindo o papel do homem como o “chefe de família”, o que dizer da repressão à manifestação do pensamento quando em seu bojo não há a mentira orquestrada com o intento apenas de macular a imagem de terceiros? Deve ser assegurado por todos, em todos os segmentos sociais, a liberdade de expressão, seja na forma falada ou escrita. Poder-se-ia proibir o macaco de pular e se coçar, o passarinho de sibilar e voar, o peixe de nadar e o homem de pensar e falar (ou escrever) sobre o seu pensamento revelador e renovador, completando, assim, o seu ciclo produtivo?<br />
<br />
Essa revelação traz à realidade o que era apenas imaginário. A fala, o pensamento externado do homem é ele propriamente revelando e afirmando a sua individualidade, é a manifestação do seu ser interior, espiritual. Impedir isso é querer anulá-lo, reduzi-lo apenas a carne e ossos. Tornando-o um escravo do Estado, não um cidadão. Quem não pensa estagna e não evolui. E esse foi, por muito tempo, o instrumento de subjugação das massas pelos tiranos. A expressão emergida do pensar livre é de tal forma forte e realizadora que se sofreu, se morreu e se matou por ela. A expressão ideológica é a fonte da resistência à opressão. Essa tese encontra sua força na antítese da intolerância e se consolida como síntese redentora para a luta libertária, que em sua última expressão é a luta pela igualdade incondicional. Quanto maior for a repressão, maior será a resistência a ela. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A sociedade moderna tem rejeitado o arbítrio, o autoritarismo e tem legitimado os mecanismos de libertação do cidadão do jugo estatal danosamente repressivo a livre expressão do ser humano, com sua carga ideológica. A sociedade moderna vedou a repressão e a censura à manifestação de pensamento e de opinião, sendo contrária a qualquer forma de cerceamento da expressão em todos os segmentos da sociedade. Não se exclui nessa finalidade as instituições públicas civis ou militares. Ao contrário, o Estado como curador mor da defesa ampla e irrestrita de todos os direitos legítimos da pessoa humana sob o seu alcance, deve ser o primeiro a respeitar, fomentar e estabelecer o efetivo Estado democrático de direito.<br />
<br />
Para se comprovar o fortalecimento da cidadania do brasileiro, nestes tempos, basta se observar a promulgação da Constituição cidadã de 1988, o fortalecimento do Ministério Público, a criação do Habeas Data, dos estatutos do idoso e do menor, da lei “Maria da Penha”, da “ficha limpa”, a criação da lei que tipifica o crime de tortura, praticado pelos agentes do Estado, notadamente, e do crime de assédio moral praticado pelos superiores funcionais. Ora o superior hierárquico tem o dever de ser superior – ao menos igual - ao subordinado, em correção na sua conduta e ser um exemplo de democrata para todos. Não se deve retroceder. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alberto Magalhães</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
--------------------------------------------------------------</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<u><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Justiça, o que é?<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Há pessoas que parecem usar a sabedoria para adornar a sua
inteligência, parecem ter a capacidade de administrar (com seu julgamento)
questões de forma coerente e moderadora (considerada satisfatória para uma
parte e razoável para a outra) ao menos diante do que se lhe apresenta como
matéria para análise e posicionamento.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Muitas vezes o que há por trás ou nas entrelinhas e algumas
questões são mistérios intocáveis pelo direito teórico e formal, que serve como
instrumento ao intelecto do julgador. Há pessoa que deixam essa boa impressão
ao discorrer sobre matéria submetida ao crivo do seu entendimento na sentença
proferida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Isso faz com que a parte oprimida se sinta sendo notada de
verdade e sendo respeitada a sua fala, com a credibilidade que ela merece, que
a de todo mundo merece como escreveu Voltaire, ainda que a nossa opinião seja
contrária. Quando a nossa fala é ouvida (não a de outro que nos representa),
mesmo que desenhada de forma simbólica no papel e ainda que, a meu ver, a
justiça não tenha sido plenamente alcançada porque ela seja, talvez, um
espectro da consciência, uma idealização surgida de um sentimento, não algo que
se possa alcançar plenamente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Porque nunca sacia completamente quem a busca. Justiça é algo
intangível, desafiada pela realidade existente a se concretizar de forma
profícua. Não existe “ato de justiça” que anule a injustiça feita e os efeitos
consequentes. Ela já foi sentida e vivenciada. Nada volta no tempo para antes
do mal haver sido feito. O direito perdido está perdido nas entranhas do tempo
que passou. Outro será dado, não mais aquele que se foi. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A injustiça é uma flecha lançada no espaço, que os membros do
judiciário tentarão alcançar para reter os seus efeitos e anular a sua gênese.
Na verdade, só conseguirá minorá-la. Não reverterá o que aconteceu. Mas
transformará, a partir da decisão cumprida em favor da vítima, a injustiça
reinante com um ato de justiça. Não devolverá ao autor o ato de injustiça que
ele praticou ao lhe tomar o bem que ele, de outrem, se apropriou e o devolvendo
ao seu legítimo proprietário, a não ser que permita ao injustiçado que também
lhe tome um bem que seja de sua propriedade legítima.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ainda assim haveria uma sucessão de injustiças, entremeado
com um ato de coerção jurisdicional, não a consumação da lídima justiça, o que
seria, em verdade, o não se apropriar do que é de outrem. Inclusive dos bens
abstratos como o sossego e a paz.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O sistema estatal que trata do direito e da justiça na terra,
apenas é um reflexo pálido do celeste. Uma sombra do ser real. A Justiça é um
atributo irrevogável de Deus. Embora o Poder Judiciário alimente a expectativa
dela, traga a esperança dela ser restabelecida quando os homens integrantes das
elites política e econômica estiverem sob o seu completo alcance, sob o inteiro
domínio da autoridade do Estado – inclusive os próprios membros do judiciário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando não houver nenhuma promiscuidade entre os integrantes
dos poderes constituídos e os detentores do poder econômico (o 4º poder) para
distorcer o direito e perverter a justiça. Enquanto houver um evento desses,
muitos hão de querer ingerir nas causas <i>sub
judice. </i>Quando houver verdadeira igualdade entre todos – desde as iniciais
apurações – nas demandas suscitadas com sua consequente e justa sentença, ainda
não haverá como já foi dito, a lídima justiça na sua essência, mas ao menos na
sua forma, na administração que se busca para ela no contexto social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os legisladores criam as leis que concedem os nossos direitos
e impõem que os nossos direitos sejam cumpridos e o Estado tenta pôr ordem em
meio a tendência natural ao caos social, em virtude da ação humana danosa ao
outro (disse que o homem é o lobo do homem). Mas é o judiciário quando funciona
bem e corretamente que desestimula as práticas arbitrárias do cidadão contra
outro, em grupo ou só, representando o Estado ou a si mesmo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Eu venero o direito da pessoa humana se expressar porque Deus
criou o mundo pela Sua palavra e pela palavra nós nos manifestamos melhor sobre
tudo o que importa. Os gestos são insuficientes para que possamos informar,
requerer, dialogar, nominar e se revelar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por isso transcrevo aqui, para a nossa reflexão, esta frase
com sua implícita sabedoria: “Só ouve direito quem se liberta dos preconceitos;
e só se liberta dos preconceitos quem é capaz de restituir a palavra ao
silenciado” (Frei Antônio Moser).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um exemplo emblemático nessa questão da importância da
palavra foi o do ex-presidente africano Nelson Mandela que teve que passar
quase toda a sua vida na prisão (tornado, assim, um mártir) por causa de sua
palavra libertária e transformadora, punido com a força maligna da intolerância
humana. Na terra a justiça é, talvez, o sonho mais bonito e utópico daqueles
que amam o bem.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alberto Magalhães*</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
*Alberto Magalhães é poeta, jornalista, funcionário público e autor deste blog.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-1443569634153870782011-12-01T18:58:00.005-02:002012-02-11T23:18:51.839-02:00Dois pesos e duas medidas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Justiça condena acusada de matar namorado por ciúme <br />
<br />
Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo <br />
<br />
O 5º Tribunal do Júri condenou a auxiliar de limpeza M.A.S. a quatro anos de reclusão, em regime aberto, pela prática de homicídio contra R.R. O crime aconteceu no dia 20 de janeiro de 2008, na Rua Turiassu, Perdizes, Zona Oeste da capital.<br />
<br />
Segundo a denúncia, a acusada e o ofendido mantinham um relacionamento amoroso e nutriam um sentimento de ciúme recíproco, o que fazia com que recorrentemente entrassem em discussão. No dia dos fatos, movida pelo ciúme, a acusada apoderou-se de uma faca e atingiu o namorado com golpes que foram a causa efetiva de sua morte.<br />
<br />
No julgamento ocorrido ontem (28), o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade do delito, afastou a qualificadora de motivo fútil (ciúme) e considerou que a ré cometeu o crime sob o domínio de violenta emoção, após injusta provocação da vítima (homicídio privilegiado).<br />
<br />
Em sua decisão condenatória, a juíza Roseleine Belver dos Santos concedeu a M.A.S. o direito de apelar em liberdade, pois não vislumbrou a presença dos requisitos da prisão cautelar.<br />
<br />
Site TJ/SE, Quarta - feira, 30 de Novembro de 2011.<br />
<br />
<u>COMENTÁRIO DO BLOG: </u>Quando se trata de homem autor de crime passional, acertadamente os tribunais do júri têm condenado à pena mínima de seis anos, às vezes com circunstâncias agravantes que aumentam a pena, quando não condenam por homicídio qualificado. Não se aceitando a tese de violenta emoção. Já quando é a mulher quem tira a vida do companheiro o que tem ocorrido é “passarem a mão na cabeça delas” que historicamente foram oprimidas e/ou agredidas pelos seus companheiros. Isso é justiça? Acham que a violenta emoção é inerente ao homem e, portanto injustificável como tese de defesa e na mulher ela é induzida, por isso justificada? Não entendo direito essa desigualdade de decisões. Não se promove a justiça com dois pesos e duas medidas.<br />
<br />
Alberto Magalhães</div>Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-52483135511685497062011-11-08T13:10:00.003-02:002022-07-17T14:16:06.628-03:00História de quinze séculos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">Olavo de Carvalho </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Desmantelado o Império, as igrejas disseminadas pelo território tornaram-se os sucedâneos da esfrangalhada administração romana. Na confusão geral, enquanto as formas de uma nova época mal se deixavam vislumbrar entre as névoas do provisório, os padres tornaram-se cartorários, ouvidores e alcaides. As sementes da futura aristocracia européia germinaram no campo de batalha, na luta contra o invasor bárbaro. Em cada vila e paróquia, os líderes comunitários que se destacaram no esforço de defesa foram premiados pelo povo com terras, animais e moedas, pela Igreja com títulos de nobreza e a unção legitimadora da sua autoridade. Tornaram-se grandes fazendeiros, e condes, e duques, e príncipes, e reis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A propriedade agrária não foi nunca o fundamento nem a origem, mas o fruto do seu poder. Poder militar. Poder de uma casta feroz e altiva, enriquecida pela espada e não pelo arado, ciosa de não se misturar às outras, de não se dedicar, portanto nem ao cultivo da inteligência, bom somente para padres e mulheres, nem ao da terra, incumbência de servos e arrendatários, nem ao dos negócios, ocupação de burgueses e judeus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante mais de um milênio governou a Europa pela força das armas, apoiada no tripé da legitimação eclesiástica e cultural, da obediência popular traduzida em trabalho e impostos, do suporte financeiro obtido ou extorquido aos comerciantes e banqueiros nas horas de crise e guerra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sua ascensão culmina e seu declínio começa respectivamente com a fundação das monarquias absolutistas e o advento do Estado nacional. Culmina porque essas novas formações encarnam o poder da casta guerreira em estado puro, fonte de si mesmo por delegação direta de Deus, sem a intermediação do sacerdócio, reduzido à condição subalterna de cúmplice forçado e recalcitrante. Mas já é o começo do declínio, porque o monarca absoluto, vindo da aristocracia, dela se destaca e tem de buscar contra ela -- e contra a Igreja -- o apoio do Terceiro Estado, o qual com isso acaba por tornar-se força política independente, capaz de intimidar juntos o rei, o clero e a nobreza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se o sistema medieval havia durado dez séculos, o absolutismo não durou mais de três. Menos ainda durará o reinado da burguesia liberal. Um século de liberdade econômica e política é suficiente para tornar alguns capitalistas tão formidavelmente ricos que eles já não querem submeter-se às veleidades do mercado que os enriqueceu. Querem controlá-lo, e os instrumentos para isso são três: o domínio do Estado, para a implantação das políticas estatistas necessárias à eternização do oligopólio; o estímulo aos movimentos socialistas e comunistas que invariavelmente favorecem o crescimento do poder estatal; e a arregimentação de um exército de intelectuais que preparem a opinião pública para dizer adeus às liberdades burguesas e entrar alegremente num mundo de repressão onipresente e obsediante (estendendo-se até aos últimos detalhes da vida privada e da linguagem cotidiana), apresentado como um paraíso adornado ao mesmo tempo com a abundância do capitalismo e a “justiça social” do comunismo. Nesse novo mundo, a liberdade econômica indispensável ao funcionamento do sistema é preservada na estrita medida necessária para que possa subsidiar a extinção da liberdade nos domínios político, social, moral, educacional, cultural e religioso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com isso, os megacapitalistas mudam a base mesma do seu poder. Já não se apóiam na riqueza enquanto tal, mas no controle do processo político-social. Controle que, libertando-os da exposição aventurosa às flutuações do mercado, faz deles um poder dinástico durável, uma neo-aristocracia capaz de atravessar incólume as variações da fortuna e a sucessão das gerações, abrigada no castelo-forte do Estado e dos organismos internacionais. Já não são megacapitalistas: são metacapitalistas – a classe que transcendeu o capitalismo e o transformou no único socialismo que algum dia existiu ou existirá: o socialismo dos grão-senhores e dos engenheiros sociais a seu serviço.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa nova aristocracia não nasce, como a anterior, do heroísmo militar premiado pelo povo e abençoado pela Igreja. Nasce da premeditação maquiavélica fundada no interesse próprio e, através de um clero postiço de intelectuais subsidiados, se abençoa a si mesma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Resta saber que tipo de sociedade essa aristocracia auto-inventada poderá criar – e quanto tempo uma estrutura tão obviamente baseada na mentira poderá durar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Olavo de Carvalho</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-81258808967467888552011-09-18T09:19:00.006-03:002013-10-27T15:50:51.105-02:00A mediação promissora<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18px;">A proposta da mediação de conflitos é antes de tudo uma
proposta pedagógica. Um novo paradigma na intermediação de conflitos. Ela
apresenta um procedimento informal ou menos formal, descentralizado. Visa
descaracterizar qualquer exercício de poder sobre o outro. O ponto central da
audiência deixa de ser as questões alegadas desencadeadoras do conflito, ou
seja: uma atitude ou uma omissão, um prejuízo material ou imaterial causado, os
interesses contrariados, as diferenças conflitantes.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18px;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18px;">A figura central desse
encontro interpessoal também não é o dirigente da audiência. O ponto central da
mediação passa a ser as pessoas envolvidas no conflito a ser tratado. Ou
melhor, essas pessoas é que vão ser naturalmente induzidas a se deixarem ser trabalhadas,
tratadas como fator essencial no entendimento do conflito, com o intuito delas
descobrirem por si mesmas a verdadeira origem, as razões reais de haver sido
deflagrado o conflito, chegando à conclusão final das inclinações pessoais que possam
possibilitar a geração de determinados conflitos. Visa desfazer as sentenças unilaterais
e os sofismas embutidos, restabelecendo a dignidade humana dos litigantes.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Como descreve o ilustre professor Juan Carlos Vezzulla, a mediação
não opera de forma impositiva, assistencial ou punitiva, antes o seu modelo de
interação subsiste na forma participativa, dialética, cooperativa. Fugindo da
superficialidade formal. Dessa maneira visa o esclarecimento, de forma
aprofundada, dos conflitos mútuos que gera o conflito central, se propondo a
ser o canal restaurador do diálogo, da capacidade das pessoas exporem, de forma
proficiente, suas limitações e expectativas, juntas construindo o caminho para
a resolução pacífica do litígio. Evitando assim o agravamento e a “judicialização”
do conflito.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"></span><br />
<div style="line-height: 14.25pt; margin-bottom: 3.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div style="margin-bottom: 3.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px; line-height: 18px;">Alberto Magal</span>lhães</span></div>
</div>
</div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-16877571881413025382011-08-21T21:24:00.004-03:002013-11-24T14:30:52.885-02:00A velocidade da luz<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"></span><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><b>“</b></span><span style="font-size: small;">A maior velocidade da luz é atingida enquanto ela se propaga no vácuo: 299.790 quilômetros por segundo. Em qualquer outro meio a velocidade será menor. No ar, a diferença é pequena, mas a velocidade diminui bastante quando a luz passa, por exemplo, para a água ou o vidro. Isso acontece porque a luz interage com a matéria, ou seja, perturba os elétrons que formam suas moléculas. Essa interação pode ser de vários tipos. Um dos mais comuns é o efeito fotoelétrico – quando arranca elétrons dos átomos. A luz pode ainda energizar o elétron e fazer com que ele mude de lugar dentro do átomo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br />O ‘corpo a corpo’ da luz com os átomos diminui a sua velocidade, que varia para cada uma das cores. A luz amarela, por exemplo, caminha a 299.700 quilômetros por segundo no ar, 224.242 na água e 197.607 no vidro. Fica mais fácil entender se compararmos o ar com uma quadra de futebol de salão e o outro meio com a grama que o rodeia, a bola tem certa velocidade no campo que é liso e provoca menos atrito. Ao passar para a grama, a bola rola mais devagar.<b>”</b></span><br />
<strong></strong> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Autor: Cláudio Furukawa, físico da Universidade de São Paulo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Fonte: Revista superinteressante on line.)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br /><strong><em><u>"A maior velocidade da luz é atingida enquanto ela se propaga no vácuo"</u></em></strong><b><i> e diminui quando perpassa elementos. É assim com a gente nos embates da vida. Atrasamos nosso progresso. Vezes por ser inevitável, vezes não.* </i></b></span><br />
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small; line-height: 115%;">(</span><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;"><strong>*</strong>frase a</span></span><span style="font-size: small; line-height: 115%;">daptada por Alberto Magalhães)</span></div>
</div>
Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-57134335562502619642011-07-11T20:01:00.004-03:002022-07-17T14:31:55.322-03:00Mas afinal, o que querem as mulheres?<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 14pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;">Hélio Schwartsman – Folha.com</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Excluídas as
distinções anatômicas, homens e mulheres são iguais? Passamos a maior parte dos
anos 60 e 70 tentando nos convencer de que sim. Nessas duas décadas, vigorou o
paradigma segundo o qual todas as diferenças comportamentais entre os sexos
eram fruto da educação. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">A mais
célebre vítima da teoria da neutralidade dos gêneros foi David Reimer. Ele
nasceu em 1965 como um garoto saudável. Mas, depois que teve seu pênis
destruído numa canhestra operação para corrigir uma fimose, seus pais
procuraram o então papa dos estudos sobre sexualidade, John Money, do Hospital
Johns Hopkins, que os convenceu de que o que de melhor poderiam fazer pelo
menino era submetê-lo a uma cirurgia para extração dos testículos e educá-lo como
mulher. Foi um desastre. Apesar dos estímulos sociais e das injeções de
hormônios femininos, ele jamais se sentiu como uma garota. Era frequentemente
importunado por seus colegas de escola, em Winnipeg (Canadá). Aos 13, já sofria
de depressão severa, com ideações suicidas. Aos 14, depois que seus pais lhe
revelaram sua verdadeira história, ele decidiu viver como homem. Trocou os
hormônios femininos por masculinos e fez uma mastectomia (retirada dos seios) e
uma faloplastia (construção de pênis). Casou-se. Mas a depressão nunca o
abandonou. Suicidou-se em 2004. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">O caso só
ficou conhecido porque, em 1977, o sexologista Milton Diamond o convenceu a
tornar pública sua história, para evitar que outras crianças fossem submetidas
ao mesmo tratamento. Os detalhes estão no livro "As Nature Made Him: The
Boy Who Was Raised as a Girl" (como a natureza o fez: o menino que foi
criado como menina).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-size: 12pt;">Pela teoria
da neutralidade, meninos brincam com carrinhos e armas e meninas optam por
bonecas apenas porque são estimulados por seus pais a fazê-lo. Hoje, sabemos
que essas preferências são inatas e têm base biológica. Uma elegante prova
disso é que chimpanzés selvagens machos também gostam de brincar com paus como
se fossem clavas, já as fêmeas carregam os mesmos pedaços de pau para cima e
para baixo como se fossem filhotes. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">E a coisa
vai muito além das escolhas de brinquedos. Após algumas décadas de pesquisas
mais acuradas que as de Money, acumulam-se evidências de que as diferenças de
gênero afetam também a cognição, as preferências e a própria noção de propósito
da vida. Isso, evidentemente, tem implicações profundas sobre a educação, o
mercado de trabalho --e o feminismo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Parte da
dificuldade está no tabu que ainda cerca o tema, mesmo nos meios acadêmicos.
Vale lembrar que uma das razões para a demissão de Larry Summers da reitoria de
Harvard, em 2006, foi ele ter sugerido que o baixo número de mulheres em certos
ramos da ciência poderia dever-se a diferenças naturais entre os sexos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Mas,
gostemos ou não, hoje sabemos que os níveis de exposição pré-natal a hormônios
sexuais afetam a forma como o cérebro de meninos e meninas se organiza. Algumas
características tipicamente masculinas relevantes para a educação são a
propensão a correr riscos, que abarca a agressividade e o gosto pela
competição, e a facilidade para relacionar-se com objetos e sistemas. Já as
meninas se destacam pela maior disciplina e a capacidade de empatia, que inclui
o forte interesse por pessoas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Nesses
casos, as diferenças são marcantes. Pesquisa com crianças entre 10 e 23 meses
mostrou que meninos contam histórias agressivas 87% do tempo, contra 17% de
meninas. Entre 9 e 10 anos, garotos passam 50% de seu tempo livre em
brincadeiras competitivas, contra apenas 1% das garotas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Vale aqui o
alerta de que esses achados são apenas médias, as quais dizem muito pouco a
respeito de indivíduos reais. Lembre-se de que, na média, a humanidade tem um
testículo e um seio. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Na educação,
os números não dão margem a dúvida: os garotos estão perdendo feio para as garotas
na performance educacional. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Hoje, nos
EUA, meninos têm três vezes mais probabilidade do que meninas de precisar de
aulas de recuperação e duas vezes mais de ser reprovados. A chance de eles
abandonarem a escola é 30% maior. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Em 30 países
avaliados pela OCDE, as meninas se saem muito melhor do que os meninos em
leitura e escrita, e já os alcançam em matemática, área em que eles lideravam
incontestavelmente até o início dos anos 80. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Em todos os
países do mundo, exceto a África subsaariana, há mais mulheres que homens
cursando a educação superior. Nos EUA, correm rumores, nunca admitidos
oficialmente, de que as principais universidades facilitam a entrada de homens,
para que a proporção de alunas não exceda 60%. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Nos últimos
anos, surgiram vários livros explorando as diferenças entre gêneros e propondo
soluções mais ou menos milagrosas para resolver o que identifiquem como "o
problema". </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Um bom
exemplar é "Why Gender Matters" (por que o gênero importa), do médico
Leonard Sax, no qual o autor faz uma defesa entusiasmada da separação por sexo
nas escolas. Não desenvolvo muito o tema porque ele foi objeto de um texto que escrevi algumas semanas atrás para a edição
impressa da <b>Folha</b>. O que tenho a dizer é que, embora o título traga
alguns "insights" interessantes, ele incorre no grave pecado de ser
uma obra militante. Sax, que segue a agenda conservadora, não hesita muito
antes de exagerar no peso das evidências científicas, desde que isso sustente
sua tese. </span><br />
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Bem mais
equilibrado é "The Sexual Paradox" (o paradoxo sexual), da psicóloga
Susan Pinker. Para ela, o sexo masculino é mais extremo do que o feminino. Isso
se materializa na maior proporção tanto de gênios como de retardados entre os
homens. Eles também têm (na média) um leque menor de interesses, aos quais se
dedicam de corpo e alma. Em seu grau superlativo, a mente masculina seria a de
um autista. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Já elas são
menos extremas e mais empáticas. Embora Pinker não o afirme, outros autores
propõem que o superlativo da mente feminina seja a esquizofrenia. É o excesso
de empatia que leva uma pessoa a conversar de igual para igual com uma
geladeira. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Embora não
tenham sido detectadas diferenças cognitivas que as tornem menos proficientes
em ciências e matemáticas, elas quando podem preferem abraçar profissões que
lidem com pessoas (em oposição a objetos e sistemas). É por isso que hoje quase
dominam as carreiras médicas, enquanto permanecem minoritárias na engenharia e
na física, para não mencionar as oficinas mecânicas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Ainda mais
interessante, nos países hiperdesenvolvidos, onde elas gozam de maior liberdade
para escolher, esse "gap" é maior do que nas nações em
desenvolvimento, onde elas são muitas vezes obrigadas a exercer ofícios que não
são os de seus sonhos. É isso que explica uma proporção maior de engenheiras na
Turquia e na Bulgária do que na Dinamarca e na Suécia. Só quem
chegou perto do 50-50 foi a extinta União Soviética, e isso porque lá eram as
profissões que escolhiam as pessoas e não o contrário.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Além disso,
por operarem com múltiplos interesses, as mulheres não se prendem tanto à
carreira. Trocam sem muita hesitação uma posição de comando para ficar mais
tempo com a família. Essa é uma das razões por que muitas mulheres sacrificam
trajetórias promissoras --e a perspectiva de chegar ao comando de empresas-- em
favor de horários mais flexíveis. É esse desejo, mais do que a discriminação
que explica a persistente diferença salarial entre homens e mulheres, pelo
menos nos países desenvolvidos, onde já não se registram casos muito acintosos
de preconceito. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Para Pinker,
as mulheres seriam mais felizes se reconhecessem as diferenças biológicas entre
os gêneros e parassem de tentar imitar os homens, buscando sem culpa o que
realmente querem. É isso que ela propõe como o novo feminismo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Hélio Schwartsman – Folha.com</span><span style="font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-3927172811887958942011-05-01T19:53:00.004-03:002011-05-01T19:57:03.288-03:00A Evolução do Conceito de Inteligência<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 18pt;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Durante grande parte dos séculos 19 e 20,
acreditou-se que a inteligência era algo podia ser facilmente medida,
determinada e comparada através de testes, como o famoso teste de QI, por
exemplo, que dava a inteligência da pessoa em números. No entanto, com o tempo,
o teste de QI foi caindo em descrédito, pois pouco a pouco foi se notando que
nem sempre as pessoas mais inteligentes e bem sucedidas obteriam os melhores
resultados.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Os psicólogos e pesquisadores começaram a notar que
havia alguns casos de pessoas que obtinham resultados medíocres nos testes de
QI, mas que se davam bem na vida, pois eram pessoas determinadas,
disciplinadas, persistentes e carismáticas. Mas como pessoas consideradas
“burras” pelo teste de QI poderiam ter tanto sucesso?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">A resposta é simples: <b>existem vários tipos de inteligência!!</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Segundo </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Howard_Gardner" target="_blank"><b><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Howard Gardner</span></b></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">, psicólogo autor desta teoria,
existem ao todo 7 tipos de inteligência e todas as pessoas tem um pouco das 7
combinados dentro de si. No entanto cada pessoa tem um deles desenvolvido de
modo mais forte e que se sobrepõe sobre os outros.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 18pt;">Os 7 Tipos de Inteligência</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Os 7
tipos de inteligência identificados no trabalho de Howard Gardner são:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt;">Inteligência Lingüística</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">As pessoas que possuem este tipo de inteligência
têm grande facilidade de se expressar tanto oralmente quanto na forma escrita. Ela
além de terem uma grande expressividade também tem um alto grau de atenção e
uma alta sensibilidade para entender pontos de vista alheios. É uma
inteligência fortemente relacionada ao lado esquerdo do cérebro é uma das
inteligências mais comuns.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt;">Inteligência Lógica</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Pessoa com esse perfil de inteligência tem uma alta
capacidade de memória e um grande talento para lidar com matemática e lógica em
geral. Elas têm facilidade para encontrar solução de problemas complexos, tendo
a capacidade de dividir estes problemas em problemas menores e ir os resolvendo
até chegar à resposta final. São pessoas organizadas e disciplinadas. É uma
inteligência fortemente relacionada ao lado direito do cérebro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">
</span><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt;">Inteligência
Motora </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Pessoas com este tipo de inteligência possuem um grande
talento em expressão corporal e tem uma noção espantosa de espaço, distancia e
profundidade. Tem um controle sobre o corpo maior que o normal, sendo capazes
de realizar movimentos complexos, graciosos ou então fortes com enorme precisão
e facilidade. É uma inteligência relacionada ao cerebelo que é a porção do
cérebro que controla os movimentos voluntários do corpo. Presente em
esportistas olímpicos e de alta performance. É um dos tipos de inteligência
diretamente relacionado a coordenação e capacidade motora.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt;">Inteligência Espacial</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Pessoas com este perfil de inteligência têm uma
enorme facilidade para criar, imaginar e desenhar imagens 2D e 3D. Elas têm uma
grande capacidade de criação em geral, mas principalmente tem um enorme talento
para a arte gráfica. Pessoas com este perfil de inteligência têm como
principais características a criatividade e a sensibilidade, sendo capazes de
imaginar, criar e enxergar coisas que quem não tem este tipo de inteligência
desenvolvido, em geral, não consegue.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt;">Inteligência Musical</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">É um dos tipos raros de inteligência. Pessoa com
este perfil tem uma grande facilidade para escutar músicas ou sons em geral e
identificar diferentes padrões e notas musicais. Eles conseguem ouvir e
processar sons além do que a maioria das pessoas consegue, sendo capazes também
de criar novas músicas e harmonias inéditas. Pessoas com este perfil é como se
conseguissem “enxergar” através dos sons. Algumas pessoas têm esta inteligência
tão evoluída que são capazes de aprender a tocar instrumentos musicais
sozinhas. Assim como a inteligência espacial, este é um dos tipos de
inteligência fortemente relacionados a criatividade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt;">Inteligência Interpessoal</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Inteligência interpessoal é um tipo de inteligência
ligada a capacidade natural de liderança. Pessoas com este perfil de
inteligência são extremamente ativas e em geral causam uma grande admiração nas
outras pessoas. São os lideres práticos, aqueles que chamam a responsabilidade
para si. Eles são calmos, diretos e tem uma enorme capacidade para convencer as
pessoas a fazer tudo o que ele achar conveniente. São capazes também de
identificar as qualidades das pessoas e extrair o melhor delas organizando
equipes e coordenando trabalho em conjunto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt;">
</span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt;">Inteligência Intrapessoal</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">É um tipo raro de inteligência, também relacionado à
liderança. Quem desenvolve a inteligência interpessoal tem uma enorme
facilidade em entender o que as pessoas pensam, sentem e desejam. Ao contrário
dos lideres interpessoais que são ativos, os lideres intrapessoais são mais
reservados, exercendo a liderança de um modo mais indireto, através do carisma
e influenciando as pessoas através de idéias e não de ações. Entre os tipos de
inteligência, este é considerado o mais raro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 18pt;">As Inteligências Predominantes:</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Porcentagem
das pessoas em que cada tipo de inteligência predomina:</span></div>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="width: 360px;">
<tbody>
<tr>
<td style="padding: 0.75pt; width: 142.5pt;" width="190"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">Inteligência Linguistica *</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;"></span></div>
</td>
<td style="padding: 0.75pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">29 %</span></div>
</td>
<td style="padding: 0.75pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">
</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;"></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: 0.75pt; width: 142.5pt;" width="190"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">Inteligência Lógica * </span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;"></span></div>
</td>
<td style="padding: 0.75pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">29 %</span></div>
</td>
<td style="padding: 0.75pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">
</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;"></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: 0.75pt; width: 142.5pt;" width="190"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">Inteligência Motora</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;"></span></div>
</td>
<td style="padding: 0.75pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">16 %</span></div>
</td>
<td style="padding: 0.75pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">
</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;"></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: 0.75pt; width: 142.5pt;" width="190"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">Inteligência Espacial</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;"></span></div>
</td>
<td style="padding: 0.75pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">14 %</span></div>
</td>
<td style="padding: 0.75pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">
</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;"></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: 0.75pt; width: 142.5pt;" width="190"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">Inteligência Musical</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;"></span></div>
</td>
<td style="padding: 0.75pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">6 %</span></div>
</td>
<td style="padding: 0.75pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">
</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;"></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: 0.75pt; width: 142.5pt;" width="190"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">Inteligência Interpessoal</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;"></span></div>
</td>
<td style="padding: 0.75pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">4 %</span></div>
</td>
<td style="padding: 0.75pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">
</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;"></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: 0.75pt; width: 142.5pt;" width="190"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">Inteligência Intrapessoal</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;"></span></div>
</td>
<td style="padding: 0.75pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">2 %</span></div>
</td>
<td style="padding: 0.75pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;">
</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.5pt;"></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">*: são as
chamadas Inteligências Clássicas, as inteligências que aparecem no teste de QI</span></div>
</div>Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5050957407949097724.post-6252497317053457802011-02-10T15:11:00.006-02:002011-02-10T19:25:19.772-02:00Não é esquisito que ...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.5pt;"></span></b><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.5pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="color: black; font-size: small;">Quando o outro não faz é preguiçoso. <br />
Quando você não faz ... está muito ocupado. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="color: black; font-size: small;">Quando o outro fala é intrigante. <br />
Quando você fala ... é crítica construtiva. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="color: black; font-size: small;">Quando o outro se decide a favor de um
ponto, é "cabeça dura". <br />
Quando você o faz ... está sendo firme. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="color: black; font-size: small;">Quando o outro não cumprimenta, é
mascarado. <br />
Quando você passa sem cumprimentar ... é apenas distração. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="color: black; font-size: small;">Quando o outro fala sobre si mesmo, é
egoísta. <br />
Quando você fala, é porque precisa desabafar. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="color: black; font-size: small;">Quando o outro se esforça para ser
agradável, tem uma segunda intenção. <br />
Quando você age assim ... é gentil. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="color: black; font-size: small;">Quando o outro encara os dois lados do
problema, está sendo fraco. <br />
Quando você o faz ... está sendo compreensivo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="color: black; font-size: small;">Quando o outro faz alguma coisa sem
ordem, está se excedendo. <br />
Quando você faz ... é iniciativa. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="color: black; font-size: small;">Quando o outro progride, teve
oportunidade. <br />
Quando você progride ... é fruto de muito trabalho. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="color: black; font-size: small;">Quando o outro luta por seus direitos,
é teimoso. <br />
Quando você o faz ... é prova de caráter. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="color: black; font-size: small;">Não é mesmo esquisito?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; margin-left: 36pt;">
<span style="color: black; font-size: small;"> Autor
desconhecido.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>Alberto Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/06924982538614121168noreply@blogger.com0